Em um texto publicado nesta quarta-feira em sua coluna do portal Uol, o ex-jogador de futebol e comentarista esportivo Walter Casagrande Jr., de 59 anos, afirmou que o ex-global Tiago Leifert, 42, tentou prejudicá-lo enquanto era contratado da emissora.
“Ele [Leifert] tentou me ridicularizar algumas vezes ao vivo, na TV Globo, para favorecer comentaristas amigos. Ele desrespeitava superiores na frente de todos por ser filho de diretor”, escreveu Casagrande.
Casagrande na estreia da Copa do Mundo 2022. (Reprodução/Instagram)
No texto intitulado “Por que o que falo vira polêmica?”, Casagrande se diz totalmente independente, e afirma que não deve favores a ninguém, principalmente do meio do futebol, diz que acredita ser direto nas opiniões e chama a maioria dos ex-jogadores de mimados e acostumados a serem paparicados.
Trecho do texto feito por Casagrande. (Reprodução/Instagram)
Casagrande criticou jogadores que se unem para rebater suas críticas, "mas não se uniram para incentivar a vacinação, nem serem contra o desmatamento, além de movimentos antirracistas, contra a homofobia, contra a violência sofrida pelas mulheres". “Mas quando alguém toca na ferida deles, aí eles se unem", alfinetou o colunista.
Sobre o narrador da Copa do Mundo no Globoplay, o ex-jogador de futebol disse ainda que ele “representa a burguesia reacionária que se impõe através de carteirada”, e relembrou um episódio quando os dois eram colunistas da Revista GQ: “quando [Tiago] escreveu um texto para a revista GQ dizendo que futebol e política não poderiam se misturar, eu escrevi um outro texto completamente ao contrário (nós dois éramos colunistas no mesmo veículo). Ele não gostou, pediu ao diretor para que eu fosse demitido. No "eu" ou "ele", foi Tiago quem saiu”.
Casangrande termina a coluna enviando um recado às pessoas que estão mobilizadas com a Copa do Mundo. Ele diz que está recebendo para estar no Catar “sentado como papagaio de pirata dos dirigentes da Fifa” e num país que não respeita os direitos humanos, trata a mulher como um ser inferior, e defende a homofobia, é mais deprimente do que ir de graça.
Foto destaque: Casagrande em ensaio fotográfico. Reprodução/Instagram