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Caso Madeleine: família da jovem que diz ser a britânica desaparecida se negam a fazer o DNA

23 Fev 2023 - 16h00 | Atulizado em 23 Fev 2023 - 16h00
Caso Madeleine: família da jovem que diz ser a britânica desaparecida se negam a fazer o DNA

Os pais da polenesa Julia Wandelt, que nas redes sociais se identifica como Julia Faustyna, teriam se recusado a fazer um teste de DNA para verificar se a jovem de 21 anos é realmente filha deles ou não, e descartar qualquer hipótese de ela ser a britânica Madeleine McCann, que desapareceu em 2007. Essa informação foi confirmada ao jornal britânico The Sun por uma representante da polonesa. Nesta terça-feira, o discurso era diferente e até então eles teriam aceitado se submeter ao exame, mas aparentemente mudaram de ideia.

“Queremos ser muito respeitosos com a família McCann e com a privacidade deles enquanto não sabemos exatamente quem é Julia”, disse a psicóloga e médium Fia Johansson, que está auxiliando Julia Wandelt, ao The Sun. “Se um membro atual da família fizer um teste de DNA, podemos resolver iss, mas eles estão se recusando”.

A garota vem utilizando a sua conta no Instagram para fazer publicações de vídeos e algumas montagens que que reforçariam sua semelhança com a britânica, ela já possui cerca de 115 mil seguidores. A idade de Wandelt e McCann não batem com os fatos apresentados, já que Madeleine teria cerca de 19 anos, e Julia 21 anos. Uma sarda na perna e uma marca no olho estariam entre as evidências apontadas pela jovem da Polônia de que seria ela a garota desaparecida.

"Acho que posso ser Madeleine. Preciso de teste de DNA. Investigadores da polícia do Reino Unido e da Polônia tentam me ignorar. Vou contar minha história em posts aqui. Me ajude" diz o perfil de Julia no Instagram.


Montagem que Julia postou em suas redes sociais (Foto: Reprodução/Instagram)


O alemão Christian Brueckner é o principal suspeito do desaparecimento de Madeleine. A polícia alemã tem como principal linha de investigação a hipótese de que a menina foi assassinada. Ela também alega ter sido vítima de abuso sexual na infância, o abusador seria alemão, e que tem poucas lembranças da infância por sofrer de amnésia pós-traumática.

Em 2020, a polícia alemã apontou que o principal suspeito era um agressor sexual, já preso no país, que teria matado a menina após o sequestro. Ele foi identificado como Christian Brueckner e está cumprindo uma pena de sete anos em Oldenburg, norte da Alemanha, por estuprar uma turista americana de 72 anos na Praia da Luz em 2005. As autoridades portuguesas corroboraram a linha de investigação dos promotores alemães e também declararam Brueckner como o principal suspeito do crime. Registros telefônicos identificaram que o suspeito esteve perto do complexo hoteleiro onde Madeleine desapareceu, mas até o momento, nenhuma acusação formal foi feita contra o homem sobre esse caso. O corpo de Madeleine nunca foi encontrado.

 

 

Foto Destaque: Imagem comparando Julia e Madeleine . Reprodução/Redes sociais