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Cientistas criam baratas ciborgue para ajudar em desastres

23 Set 2022 - 21h33 | Atulizado em 23 Set 2022 - 21h33
Cientistas criam baratas ciborgue para ajudar em desastres

No Japão, cientistas criam barata ciborgues acopladas com “mochila” para ajudar em momentos de desastres em que elas seriam as primeiras socorristas a chegarem até as vítimas, em caso de soterramento, por exemplo.

As 'baratas socorristas' faz parte de estudo com células fotovoltaicas e eletrônicas, que são colocadas nos insetos e controlar remotamente seus movimentos.

Kenjiro Fukuda e sua equipe do Thin-Film Device Laboratory, da gigante japonesa de pesquisa Riken, desenvolveram uma película flexível de células solares com 4 micras de espessura, cerca de 1/25 de um fio de cabelo e pode ser instalada no abdômen do inseto.

“As baterias dentro de pequenos robôs se esgotam rapidamente, então o tempo de exploração se torna mais curto”, disse Fukuda. “Um dos principais benefícios (de um inseto ciborgue) é que, quando se trata de um inseto, ele se move por conta própria, então a eletricidade necessária é bem menor”.


Foto de Robert Thiemann no Unsplash


O trabalho foi desenvolvido com base em uma pesquisa anterior da Universidade de Tecnologia de Nanyang, em Cingapura e pode, no futuro, ser servir para acessar áreas perigosas ou de difícil acesso para humanos.

A equipe de Fukuda usou baratas Sibilinas de Madagascar em seus experimentos, porque essas são grandes para carregar a mochila, e não possui asas. No entanto, há muito a ser feito e um longo caminho a percorrer.

Em demonstração recente Yujiro Kakei, pesquisador da Riken conectou a barata ciborgue via bluetooth em um computador especializado. A barata obedeceu aos comandos para esquerda, mas quando comandada a seguir a direita começou a andar em círculo.

Os próximos passos do laboratório é aumentar a velocidade dos ciborgues, minimizar os componentes, para assim poder adicionar câmeras e sensores para e dar maior flexibilidades do inseto. A mochila pode ser removida, e a barata consegue viver por aproximadamente 5 ano em laboratório.

 

Foto Destque: Baratas sem asas, similar as que foram usadas no teste. Foto de Jesper Aggergaard no Unsplash