Saúde e Bem Estar

Cientistas descobrem melhora nos sintomas de Alzheimer devido à Viagra

29 Abr 2022 - 11h00 | Atulizado em 29 Abr 2022 - 11h00
Cientistas descobrem melhora nos sintomas de Alzheimer devido à Viagra

É possível reconhecer a batalha que cientistas de todo o mundo travam contra o Alzheimer. Uma doença que se caracteriza como um tipo de demência e causa problemas de memória, linguagem, pensamento e comportamento. Os sintomas assim que descobertos, se desenvolvem e pioram gravemente ao longo do tempo e isso interfere nas tarefas diárias.  

Nos estágios iniciais, a perda de memória é leve, mas com o tempo, o Alzheimer quando atinge um estágio avançado, faz com que pessoas percam a capacidade de manter uma conversa e até mesmo responder ao ambiente. 


 

(Foto: Reprodução/Instagram)


Essa doença não tem cura, contudo, existem hoje diversas pesquisas sobre métodos de tratamento e também como exercitar a mente para uma prevenção no futuro. Um estudo recém publicado, onde cientistas analisaram dados de mais de sete milhões de pacientes, concluiu que o princípio ativo do medicamento Sildenafil, conhecido como Viagra, para tratar disfunção erétil, pode ajudar na prevenção e tratamento de Alzheimer.

“Descobrimos que o uso de Sildenafil reduziu a probabilidade de Alzheimer em indivíduos com doença arterial coronária, hipertensão e diabetes tipo 2, que são comorbidades significativamente associadas ao risco da doença, bem como naqueles sem”, afirma o médico Feixiang Cheng, líder do estudo. 

E mesmo com os resultados promissores, Cheng diz que ainda é preciso realizar novos testes clínicos para confiar mais no uso de Sildenafil contra a doença. Toda responsabilidade e cautela são necessárias quando se diz respeito a isso.  

Outra forma de prevenção seria exercitar o corpo. Cientistas afirmam que pode ser um fator decisivo para prevenir a doença. Na prática, outro estudo recente, publicado na revista Alzheimer’s & Dementia: The Journal of the Alzheimer’s Association, defende que “quanto maior a atividade física, maior o nível de proteínas sinápticas no tecido cerebral”. 


 

(Foto: Reprodução/Instagram)


A ciência está avançando, é preciso confiar nela. Enquanto isso, famílias estão lidando com parentes com o máximo de cuidado que podem disponibilizar. Existem grupos de apoio em diversas redes sociais para compartilharem suas vivências e não se sentirem sozinhos na batalha contra essa e outras doenças.

Foto Destaque: Reprodução/Getty Images