Cerca de R$ 1,09 bilhão será distribuído pela Fifa (US$ 209 milhões) para os clubes que cederem seus jogadores para a disputa da Copa do Mundo de 2022, no Catar. O valor será dividido entre os clubes de forma que cada um vai receber "US$ 10 mil (R$ 52 mil), aproximadamente, por cada dia em que seus jogadores estiverem a serviço de sua seleção durante o Mundial", explicou a organização.
Copa do Mundo 2022 (Foto: Reprodução/Joven Pan)
No Brasil, Há alguns clubes que podem receber esse valor, por ceder jogadores à seleção brasileira. Flamengo e Palmeiras são dois exemplos de times que possuem jogadores de qualidade e que provavelmente serão convocados. No caso do rubro-negro, Pedro, que vive uma ótima fase, pode ser chamado pelo Tite, assim como o goleiro Weverton, pelo Palmeiras que é convocado com mais frequência.
Este valor, foi disponibilizado na última Copa do Mundo que ocorreu na Rússia, em 2018, informou nesta terça-feira a entidade. Nesse Mundial, um total de 416 clubes dividiram a mesma quantia.
"Receberão esta compensação todos os clubes em que o jogador atuou nos dois anos anteriores à Copa do Mundo", acrescentou.
A Fifa adotou esse modelo também no Mundial de 2010, na África do Sul, depois de acordar com a Associação Europeia de Clubes (ECA), no qual os membros concedem grande parte dos jogadores que participam das competições internacionais.
A Copa do Mundo no Catar vai contar com 32 seleções e 8 grupos:
- Grupo A
- Catar
- Equador
- Senegal
- Holanda
- Grupo B
- Inglaterra
- Irã
- Estados Unidos
- Gales
- Grupo C
- Argentina
- Arábia Saudita
- México
- Polônia
- Grupo D
- França
- Austrália
- Dinamarca
- Tunísia
- Grupo E
- Espanha
- Costa Rica
- Alemanha
- Japão
- Grupo F
- Bélgica
- Canadá
- Marrocos
- Croácia
- Grupo G
- Brasil
- Sérvia
- Suíça
- Camarões
- Grupo H
- Portugal
- Gana
- Uruguai
- Coreia do Sul
Além disso, o país sede da Copa do Mundo de 2022, possui regras bastantes restritas como: manifestações públicas de afeto, andar sem camisa ou consumir bebida alcoólica não são bem-vindas em países muçulmanos e no Catar não é diferente. Uma das leis mais severas que tem preocupado a opinião pública é a que proíbe relações entre pessoas do mesmo sexo, gerando uma pena de sete anos de prisão.
Foto Destaque: Bola da Copa do Mundo no Catar. Reprodução/Radio Cultura