O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, fará viagem a Bruxelas para definir planos da OTAN diante da crise na Ucrânia e destacará novas sanções à Rússia. A decisão será conjunta e contará com a participação de autoridades europeias, de acordo com o que foi confirmado pelo conselheiro de segurança nacional, Jake Sullivan.
Um dos objetivos da reunião tem como plano de fundo um possível cenário de guerra nuclear, caso a Rússia siga passos mais radicais na luta contra as força da Ucrânia. Entre outras questões, uma solução para o problema da energia na Europa também está presente, já que os países ocidentais do continente dependem muito do gás russo.
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Biden mantém sua posição de não levar participação norte-americana para o país eslavo, mas deve assegurar a defesa de todos os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte, se eles forem atacados. Os EUA já contribuíram com envio de armas e apoio financeiro ao país de Zelensky.
Joe Biden e o presidente da Polônia, Andrzej Duda (Foto: Reprodução/Polish News).
Posteriormente, o presidente visitará Varsóvia, onde se reunirá com autoridades de um país aliado com fronteiras próximas à Ucrânia e conversará com soldados dos EUA que estão ajudando a defender território da Otan. A visita ainda envolve troca de informações com o presidente do país, Andrzej Duda.
Diante dos desdobramentos das disputas no Leste Europeu, Joe Biden tem sido incisivo contra a postura russa. Para o seu país e aliados, o político tem falado a respeito de possíveis ataques hackers oriundos do país inimigo como represália às sanções, já que a maior parte da infraestrutura dos Estados Unidos é operada pelo setor privado.
Mas o presidente não deixa de bater na tecla das armas nucleares, que ele considera ser uma ameaça russa real. Na segunda-feira (21), ele disse:“Putin está contra a parede e pode usar pretextos para lançar ataques com armas biológicas”.
Foto Destaque: Alex Wong/Getty Images