Cerca de 40 mil brasileiros convivem com Esclerose Múltipla no Brasil segundo o Ministério da Saúde. A cada 5 minutos, ocorre um diagnóstico de uma pessoa com essa doença.
O processo de investigação para diagnosticar a Esclerose Múltipla pode durar meses ou até mesmo demorar anos. Ela é responsável por comprometer o sistema nervoso central de forma, quase sempre, irreversível. Em seus estágios iniciais, existem tratamentos paliativos para que a doença não avance. Contudo, muitas pessoas enfrentam o estágio de degeneração, não sendo possível atingir uma melhora.
É uma condição silenciosa, muitas vezes engana os médicos. Os sintomas de início são muito discretos, mas com o passar dos anos, podem trazer sequelas neurológicas. Cada sistema nervoso age de uma maneira e cada pessoa lida com os sintomas de maneira diferente.
(Foto: Reprodução/einstein.br)
Segundo o levantamento feito pelo Amigos Múltiplos pela Esclerose (AME), 74% das pessoas são atingidas pela fadiga, sintoma que mais prejudica a qualidade de vida dos afetados pela doença.
Outros sintomas como dor, dificuldade para se concentrar, problemas cognitivos, dificuldade para caminhar, desequilíbrio, tendência a quedas e problemas sexuais e urinários são os mais presentes. Eles podem ser ligados ao emocional de quem está portando a doença, ou seja, em algum evento que cause extrema tensão ou sentimento intenso naquela pessoa, os sintomas podem se manifestar abruptamente.
O Doutor Marcos Alvarenga realiza lives em seu Facebook que ficam gravadas e possui uma página sobre Esclerose Múltipla também no Instagram para divulgar informações sobre tratamentos.
(Foto: Reprodução/Instagram)
Essa doença é silenciosa e traiçoeira, mas médicos e especialistas trabalham para proporcionar conforto e qualidade de vida para quem convive com Esclerose Múltipla. Por conta disso, a cannabis medicinal começou a fazer parte da vida de milhares de brasileiros e essa doença foi uma das primeiras para as quais o tratamento com canabinoides foi liberado no Brasil.
O Canabidiol (CBD) funciona como anti-inflamatório e anticonvulsivo, enquanto o Tetrahidrocanabidiol (THC) age como analgésico, antidepressivo e estimulante de apetite. Juntos, os ativos auxiliam no combate a dores neuropáticas, fadiga, enjoos e náuseas, e até mesmo podem agir.
Entretanto, esses fármacos só podem ser introduzidos no tratamento com prescrição médica. É importante ter um neurologista de confiança para fazer o acompanhamento contínuo e saiba sobre o estágio da doença a ser tratada, dosagem e demais orientações. A utilização desse tratamento pode aumentar qualidade de vida de muitos brasileiros, um avanço para essas pessoas.
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