Celebridades

Ex-segurança da realeza revela estranha obsessão do Príncipe Andrew por ursinhos de pelúcia

18 Jan 2022 - 11h40 | Atulizado em 18 Jan 2022 - 11h40
Ex-segurança da realeza revela estranha obsessão do Príncipe Andrew por ursinhos de pelúcia

Desde 2019 nos centros das atenções dos escândalos da família real após se afastar de seus deveres reais, o Príncipe Andrew, terceiro filho da rainha Elizabeth 2ª e duque de York, chamou atenção das mídias após ser revelada seu excêntrico hábito. 

Em depoimento ao documentário ‘Ghislaine, Prince Andrew and the Paedophile’ (‘Ghislaine, Príncipe Andrew e o Pedófilo’, em tradução livre), Paul Page, ex-segurança da realeza, contou que o duque de 61 anos tinha uma cama repleta de animais de pelúcia.

“Eram entre 50 e 60 bichinhos”, noticia o jornal britânico Daily Mirror. “Havia uma foto em um armário com todos esses ursinhos em suas posições. O objetivo da foto era que eles ficassem sempre na mesma posição. Se as arrumadeiras não os deixassem exatamente no mesmo lugar, ele surtava e gritava”, contou Paul Page.  

A especialista na família britânica, Elizabeth Day, relata também ao documentário ter visto no Palácio de Buckingham e achado “muito estranho que um homem crescido fosse tão encantado por animais de pelúcia”.


 Príncipe Andrew, de 61 anos, está sendo julgado por envolvimento em escândalo de abuso sexual (Foto:Chris Jackson/Reuters) 


Tal documentário tem como foco principal a relação de Andrew com a rede criminosa de tráfico e exploração de mulheres de seu antigo amigo Jeffrey Epstein e Ghislaine Maxwell. O empresário cometeu suicídio enquanto aguardava julgamento em 2019 e sua sócia foi condenada a 65 anos de prisão. O filho da Rainha Elizabeth é atualmente processado nos EUA por Virginia Giuffre. Ela alega ter sido abusada sexualmente pelo príncipe em 2001, quando era menor de idade, aos 17 anos. 

Andrew nega envolvimento com o casal e poderá pagar uma indenização num valor de 3 mil euros. Com seu afastamento dos títulos e deveres reais, o mesmo agora responde como um cidadão civil pelos seus atos. 

Segundo uma fonte da imprensa inglesa envolvida no caso, poderá ser possível ocorrer um acordo financeiro que colocará o caso por encerrado: “Ainda não ocorreram conversas sobre um possível acordo financeiro. É um processo civil nos Estados Unidos e a maior parte dos processos do tipo são solucionados fora da corte, então essa será sempre uma opção”.  

Foto Destaque: Getty Images