Saúde e Bem Estar

Fiocruz declara que vacinação contra a COVID-19 está paralisada e demonostram preocupação

20 Mai 2022 - 10h26 | Atulizado em 20 Mai 2022 - 10h26
Fiocruz declara que vacinação contra a COVID-19 está paralisada e demonostram preocupação

Em boletim divulgado nesta quinta-feira (19) a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), expressou sua preocupação sobre como está a vacinação contra a COVID-19. Os dados apontam uma estagnação. 

Segundo eles, o Brasil passa desde o final de fevereiro pelo pior desempenho de imunização contra covid-19. Possuindo o crescimento de apenas 0,29% por semana. A Instituição declara que essa paralização e lentidão é preocupante já que o uso de máscaras foi liberado em diversos locais e o passaporte vacinal não está sendo mais obrigatório. 


(Foto: Reprodução/Instagram)


Os dados registradora pela Fiocruz dizem que 80% da população acima de 25 anos está com o esquema vacinal completo e que receberam as duas doses do imunizante. Entretanto, os números sobre a dose de reforço são insatisfatórios e na maioria das vezes lenta quando se trata de grupos mais jovens, e a imunização de crianças.

Jovens na faixa de 18 a 19 anos totalizam apenas 25,2% do esquema vacinal completo e crianças de 5 a 11 anos, apesar de a imunização ter começado apenas a cinco meses, apenas 32% completaram o esquema vacinal e 60% tomaram a primeira dose. A instituição acrescenta que 63,9% das pessoas de 55 a 59 anos já receberam suas doses de reforço. 

Entre os dias 18 e 19 de maio 72.785 brasileiros completaram o esquema vacinal — destes, 71.798 receberam a segunda dose e outros 987, a única. Neste período, houve ainda a aplicação de 43.843 primeiras e 665.047 de reforço, totalizando 781.675 doses ministradas.


(Foto: Reprodução/Instagram)


A instituição realiza postagens atualizando a população em seu Instagram e também dando dicas sobre como lidar com essas próximas fases da pandemia. Em nota, os responsáveis pelo boletim afirmam: "É importante reconhecer que a ampliação da vacinação, priorizando especialmente regiões com baixa cobertura e doses de reforço em grupos populacionais mais vulneráveis, pode reduzir ainda mais os impactos da pandemia sobre a mortalidade e as internações". 

E texto também faz recomendações para prestar atenção na situação que a pandemia se encontra e sobre a flexibilização de máscaras e comprovantes de vacinação. E completam dizendo que a vacinação é a medida mais segura. "A recomendação, portanto, é de manter especial atenção a esse indicador, pois isso compromete o avanço da cobertura vacinal completa na população, que tem sido a resposta mais efetiva - ou a única, na fase atual - contra a covid-19 no Brasil". 

Foto Destaque: Veja