A 51ª edição presencial do Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, começou ontem, domingo (22) e segue até quinta-feira (26). Líderes mundiais, ministros, banqueiros centrais e empresários se reúnem para discutir os rumos e desafios da economia global.
Este ano marca a retomada presencial do evento depois de dois anos, já que foi cancelado em 2021 devido à pandemia. Desigualdades econômicas e a recuperação dos países após a covid-19, assim como os desdobramentos da Guerra na Ucrânia são as principais pautas do encontro.
Com a primeira grande guerra na Europa desde que o fórum existe, representantes do governo russo e empresários do país não foram convidados, enquanto o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fez um discurso na manhã desta segunda-feira (23), de forma virtual. Zelensky reforçou: "Este é o momento em que se decide se a força bruta governará o mundo".
(Foto: Reprodução/World Economic Forum/Instagram)
A comitiva que representa o Brasil em Davos é formada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e o presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), Gustavo Montezano.
Histórico do Fórum de Davos
O Fórum Econômico Mundial foi fundado como uma entidade sem fins lucrativos, em 1971, pelo economista alemão Klaus Schwab, na Suíça. Hoje, as mil maiores empresas do mundo fazem parte do grupo.
A entidade tem como objetivo “envolver os principais líderes políticos, empresariais, culturais e outros da sociedade para moldar as agendas globais, regionais e da indústria”, de acordo com o próprio site.
Os encontros anuais começaram a partir de 1988, em geral no início do ano e na cidade de Davos, famosa pelos resorts para esquiadores. Com mais de 50 anos, o evento é reconhecido como Davos ou Fórum de Davos.
As pautas centrais do evento mudam a cada ano. Mas já é tradição discutir sobre sustentabilidade, emissão de poluentes e transição energética.
Foto destaque: Davos - Suíça/Reprodução/Divulgação World Economic Forum
