O Instituto Luisa Mell foi rebatizado e agora passará a se chamar Instituto Caramelo, em homenagem ao vira-lata presente em diversos bairros e cidades do Brasil. O Instituto atua na área de resgate e proteção de animais em situação de risco. Nesta sexta-feira (28), a organização publicou em seu perfil do Instagram uma nota de esclarecimento que gerou comentários criticando a decisão e os chamando de “ingratos”: “Eu tô passada com tamanha ingratidão! Toda a visibilidade que ela deu, todo trabalho, dedicação!! Vcs são o que são por causa dela sim! Se não fosse o nome dela vcs seriam apenas mais uma ong lutando pra se manter com infelizmente a maioria faz.. INGRATIDÃO!!”, comentou uma internauta.
Instituto Caramelo publicou uma nota de esclarecimento no Instagram (Reprodução/Instagram/@instituto.caramelo)
Na postagem, o Instituto explica que a mudança de nome se deu após muitas reuniões e foi uma decisão “fruto de muita conversa, entendimento e planejamento.”. A mudança tem por objetivo “despersonificar o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do grupo”.
Em resposta a um comentário feito na postagem, o Instituto disse que: “Ao contrário do que muitos pensam, a Luisa nunca colocou dinheiro algum no Instituto. Nem uma doação sequer. Foi dinheiro das outras pessoas do grupo e de doações que fizeram as coisas funcionarem ao longo desses anos. Vocês podem comprovar isso facilmente solicitando a ela que mostre qualquer depósito dela para o instituto”.
Ainda na mesma publicação, o Instituto Caramelo explicou que Luisa foi convidada a participar do projeto por pessoas que já realizavam trabalhos pela causa animal, em 2015, e que a decisão de batizar o Instituto com o nome da ativista foi tomada com o objetivo de trazer mais visibilidade ao projeto, já que Luisa já era uma personalidade conhecida por seus trabalhos em prol da causa animal.
O Instituto explicou também que continuam com a mesma equipe e espaço, cedido e construído com recursos particulares de uma das fundadoras. Eles também contam que continuam abrigando mais de 200 animais, divididos entre gatos, cães e cavalos.
Luisa não se pronunciou sobre a mudança de nome do Instituto.
Foto destaque: Luisa Mell, ativista das causas animais. Reprodução/Gazeta Brasil