A Meta, empresa dona do Facebook e Instagram, anunciou uma segunda rodada de demissões em massa. Desta vez, 10 mil funcionários foram desligados, além do congelamento das vagas abertas. Em novembro do ano passado a empresa já havia demitido cerca de 11 mil funcionários, representando 13% de sua força de trabalho.
Meta, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp, anunciou demissão de 10 mil pessoas https://t.co/Io8g38Bn5k #g1
— g1 (@g1) March 15, 2023
Meta anuncia a demissão de mais 10 mil funcionários. (Reprodução/Twitter)
Com o anúncio, a empresa totaliza mais de 20 mil funcionários afastados de seus cargos. Em um comunicado, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, afirmou que os objetivos da empresa são melhorar o desempenho financeiro e tornar a Meta uma empresa de tecnologia melhor. "Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10.000 pessoas e fechar cerca de 5.000 funções abertas adicionais que ainda não contratamos. Isso será difícil e não há como contornar. Significa dizer adeus a colegas talentosos e apaixonados que fizeram parte do nosso sucesso", disse, o presidente executivo.
Afirmando que ainda se concentra em avançar com o mundo do metaverso, Zuckerberg completou, "Nosso trabalho líder construindo o metaverso e moldando a próxima geração de plataformas de computação também permanece central para definir o futuro da conexão social".
Além da Meta, outras bigtechs também se concentram em equilibrar os custos para permanecerem presentes no mercado de destaque. No início deste ano, a Amazon também anunciou o planejamento para desligar cerca de 18 mil funcionários devido à economia incerta e das diversas contratações ocorridas durante a pandemia de Covid.
Grandes nomes da tecnologia, como Google, Twitter e Microsoft também realizaram demissões em massa nos últimos meses. Segundo dados do site "Layoffs.fyi", houve mais de 128 mil demissões relacionadas à indústria tecnológica apenas nos primeiros meses de 2023.
Segundo diretores destas grandes empresas, a alta taxa de juros nos EUA, além da instabilidade geopolítica global, é um dos principais fatores para que essas bigtechs realizem esses cortes. "Acho que devemos nos preparar para a possibilidade de que essa nova realidade econômica continue por muitos anos", afirmou Mark Zuckerberg, diretor executivo da Meta.
Foto destaque: aplicativo Facebook do Grupo Meta. (Reprodução/Twitter/Choquei)
