Desde que foi implantado a flexibilização de algumas medidas de proteção como uso de máscaras, quantidade de pessoas em lugares fechados e liberação de eventos abertos, levanta-se o questionamento se a população pode voltar a viver tranquila convivendo com o vírus da COVID-19.
Nesta sexta-feira (22), o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, assinou a portaria de encerramento da emergência de saúde pública de interesse nacional da pandemia da COVID-19. Ou seja, foi dado como encerrado o que reconhecia como gravidade pandêmica e dava base para políticas e medidas de autoridades de saúde nos níveis federal, estadual e municipal.
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Esse fim terá um prazo de transição de 30 dias, para que governos federal, estaduais e municipais se adequem. A Portaria começa a ser válida no dia 22 de maio.
Ministro da Saúde assinando a portaria de encerramento da emergência de saúde pública (Foto: Reprodução/Instagram)
Dado esse exposto, pesquisadores trabalham para investigar como os anticorpos e eficiência das vacinas estão evoluindo para proteger a população. Foi descoberto que para pessoas que estão com duas vacinas em dia (inclusive a dose de reforço) a proteção contra a doença diminui cerca de três ou quarto meses após a última dose, contudo, a proteção contra hospitalização e morte permanecem altas, oferecendo proteção para todos.
Mas existe uma explicação: anticorpos - defensores da linha de frente do sistema imunológico - caem gradualmente após uma infecção ou vacinação. Isso não se restringe apenas quando falamos sobre covid-19. Ao longo os meses, eles desaparecem, o que é normal. Mas, deixa o corpo aberto para outra infecção viral.
Fiocruz com sua produção ativa de vacinas contra COVID-19 (Foto: Reprodução/Instagram)
Estudos publicados pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, no dia 11 de fevereiro desse ano reforçam a ideia e incentivam tomar doses de reforço para garantir sempre proteção em um trecho:
Evidências de proteção em declínio “reforçam a importância de uma consideração extra sobre a aplicação de doses adicionais para sustentar ou melhorar a proteção” contra hospitalizações ligadas à Covid-19 e internações em unidades de emergência” diz pesquisa.
Foto Destaque: Reprodução/Miguel Noronha/Futura Press/Estadao Conteúdo