Notícias

Queda do dólar pode gerar ajuste nos preços dos combustíveis, segundo Haddad

27 Jul 2023 - 09h30 | Atulizado em 27 Jul 2023 - 09h30
 Queda do dólar pode gerar ajuste nos preços dos combustíveis, segundo Haddad

Fernando Haddad, eleito ministro da Fazenda no governo Lula, deu entrevistas nesta quarta-feira (26), onde disse que o ajuste sobre os combustíveis está resistente, porém, era o certo a fazer, pois colaborou para que o real fosse apreciado em relação ao dólar e teve um impacto quase nulo sobre a Petrobras. Ele lembrou que o dólar estadunidense estava no nível de 5,30 reais no início do governo e, agora, está valendo 4,75 reais.


Fernando Haddad (Foto: Reprodução/Instagram/@fernandohaddadoficial)


O que foi dito pelo ministro  

“Esse ganho para a Petrobras gera espaço que permite a queda do preço dos combustíveis, a maioria sabe que os preços estão menores do que no governo anterior, que desonerou os combustíveis”, afirmou o ministro da Fazenda.

Fernando Haddad também disse que tanto a desoneração quanto a manutenção da Taxa Selic em 2% foram más ideias do governo Bolsonaro, pois não tiveram efeito no câmbio.

“Na economia é preciso ter muito cuidado. Se errar a medida, você coloca tudo a perder.  Você está fazendo uma coisa simpática ou populista que gera resultados contrário aos pretendidos”, encerrou Haddad.

Economia do Brasil nos próximos meses 

Com a queda do dólar, o preço das commodities no Brasil sobe e a entrada de novos investidores estrangeiros é unânime e bem vista pelo Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Já do outro lado da moeda, nos Estados Unidos,  os juros estão aumentando.

No último mês, os novos fatores que favoreceram a queda do dólar se acentuaram  em relação ao conflito entre Rússia e Ucrânia. A América Latina inteira se tornou um ambiente muito interessante para receber investimentos, em razão dos países latinos exportarem muitos produtos primários e àpresença de um ambiente mais favorável no momento entre países emergentes.

O Brasil tende a receber ajuda do BRICS para que consiga aumentar os lucros durante esse período de forma que Rússia, Índia, China e África do Sul sejam beneficiados junto ao Brasil.  Com o aumento da demanda de exportação dos produtos primários, o país pode esperar o dobro de faturamento esperado.

Foto destaque: Fernando Haddad (Reprodução/Instagram/@fernandohaddadoficial)