A temporada de 2022 de Lewis Hamilton é completamente oposta ao que o Heptacampeão estava acostumado, o Grande Prêmio da Emília Romagna, ilustrou a diferença de rendimento entre Hamilton e seu companheiro George Russel.
Hamilton não conseguiu encontrar um equilíbrio em seu carro durante todo o final de semana, e terminou a prova na décima terceira posição, ficando por diversas voltas atrás de Pierre Gasly da Alpha Tauri sem conseguir ultrapassar o Francês.
LEIA MAIS
Na contramão de Hamilton, é George Russell quem lidera a equipe de Brackley e possui os melhores resultados. O piloto do carro 63 terminou a prova na quarta colocação após largar em décimo primeiro e apesar do bom momento, não se sente confortável nessa posição, e destaca o poder de reação do companheiro:
“A maneira como ele está se esforçando e motivando toda a equipe é inspiradora. Mas não estou me sentindo confortável nesta posição porque sei do que ele é capaz. Espero que ele volte a ser forte.” Declarou Russell
Em entrevista, perguntaram à Russel sobre sua experiência com carros difíceis de guiar após três anos na Williams, e destacou o período de aprendizado na antiga equipe: ”Talvez meu esforço na Williams, pilotando carros muito difíceis, tenha ajudado em alguns aspectos. Mas Lewis vai voltar incrivelmente forte, não tenho dúvidas, e ele com certeza vai me motivar até o fim.” Concluiu o piloto.
No final do Grande Prêmio da Emilia Romagna, o Chefe da equipe Mercedes, Toto Wolff pediu desculpas à Hamilton por conta do desempenho abaixo do esperado do W13: “Desculpa pelo que você teve que pilotar hoje. Eu sei que é indirigível. Foi uma corrida horrível. Vamos sair dessa.” Disse Wolff pelo rádio.
Sobre os acertos diferentes, Toto Wolff pediu desculpas a Hamilton pelo rádio por ter entregue um carro "indirigível" em Imola. #F1 #F1noGE #ImolaGP pic.twitter.com/bDEXxp4ybF
— Rafael Lopes (@voandobaixo) April 24, 2022
A relação entre Hamilton e Russell é harmoniosa e quem confirma é o próprio chefe da Mercedes: “Os dois trabalham juntos sem atrito. Pelo contrário, são muito produtivos e isso é positivo para a equipe. Eu não poderia estar mais feliz com nossa formação de pilotos. Eles merecem um carro e uma unidade de potência que os façam lutar na ponta, ao invés de serem vencidos”. Completou.
Foto Destaque: Russel caminhando pelo Paddock em Ímola. Créditos: Reprodução/Steve Etherington/Mercedes-AMG F1