Segundo dados do Ministério da Saúde, no Brasil existem cerca de 38 milhões de pessoas que sofrem com a hipertensão arterial ou a famosa “pressão alta”. O problema é um terço dos brasileiros não têm acesso ao diagnóstico final, de acordo com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
Nesta terça-feira (17), é o Dia Mundial da Hipertensão e o médico cardiologista Roberto Kalil, presidente do Instituto do Coração (Incor) e apresentador do CNN Sinais Vitais, falou sobre os riscos da pressão alta em entrevista a equipe da CNN.
“A hipertensão arterial é um mal silencioso, pois cerca de 30% da população mundial têm e não recebeu o diagnóstico. Com mais de 60 anos de idade, mais de 50% dos brasileiros podem ser considerados hipertensos.” Para Kalil, por volta de 50% dos doentes fazem tratamento por meio de exercícios físicos, ingerem medicamento controlado e fazem um acompanhamento médico, porém só metade desse índice consegue controlar de forma ideal sua pressão.
Foto: Representação de hipertensão/Reprodução: FMU Centro Universitário
As principais causas da hipertensão são: obesidade, consumo exagerado de bebidas alcoólicas, histórico na família, picos de estresse, consumo excessivo de sal nas refeições, fumar, dor na nuca, não controlar o nível de colesterol e não praticar nenhum exercício físico.
Sintomas mais comuns
Os sintomas têm mais chances de aparecer quando a pressão arterial está muito alta. Pode-se sentir: dor no peito, dor de cabeça, tontura, visão alterada, falta de ar, zumbido nos ouvidos, fraqueza e sangramento no nariz. Como é uma doença sem cura, o diagnóstico pode ser feito quando a pessoa faz a medição da pressão regularmente, é recomendado que maiores de 20 anos façam pelo menos uma vez ao ano e quem tem um caso na família deve se medir duas vezes no ano.
Por muitas vezes ser silenciosa, ou seja, não se ter o diagnóstico final rapidamente, há algumas formas de se prevenir contra a doença como: ter hábitos alimentares saudáveis, não exagerar nas quantidades de sal na preparação dos alimentos, realizar a prática de exercícios físicos, controlar outras doenças existentes, não fumar e evitar ao máximo o elevado consumo de álcool.
Foto Destaque: Pessoa medindo sua pressão arterial. Reprodução/MD.SAÚDE