O câncer é uma doença muito temida por todos devido ao grande nível de mortalidade das pessoas que o contraem e ao sofrimento de seus portadores. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), mais de duzentas e vinte mil indivíduos vieram a óbito em decorrência dessa difícil doença somente em 2018.
O câncer nos hábitos diários
Embora muitos vejam o câncer como algo mais distante e improvável, hábitos simples do dia a dia podem aumentar os riscos de contraí-lo. Açúcar, alimentos processados, a não aplicação de protetor solar, carvão, álcool, obesidade e HPV são apenas alguns exemplos de coisas que estão inseridas na vida da maioria das pessoas e podem nesse quesito.
Tendo isso em vista, pesquisadores da Holanda, mais especificamente da University Medical Center Groningen, foram um pouco mais longe e fizeram um estudo sobre a influência da depressão no câncer, estudando por meses para descobrir se o transtorno psicológico pode aumentar as chances de contração da outra doença
A influência dos transtornos mentais
A pesquisa, no entanto, que foi feita através da análise de dados advindos de mais de trezentas e vinte mil pessoas – sendo vinte e cinco mil delas cidadãos que já tiveram contato prévio com a doença – do Reino Unido, do Canadá, da Holanda e da Noruega, desmentiu a possibilidade de ansiedade, da tristeza e da depressão influenciarem no desenvolvimento de tumores nas mamas, na próstata e mais gerais.
Exame de garganta (Foto: Reprodução/Mejor Con Salud)
“Nossos resultados podem ser um alívio para muitos pacientes com câncer que acreditam que seu diagnóstico é atribuído à ansiedade ou depressão anteriores”, afirmou uma das estudiosas da pesquisa em questão, Lonneke A. van Tujil.
Por outro lado, esses transtornos podem, sim, aumentar consideravelmente a incidência do câncer de pulmão e de garganta. Apesar disso, se comparados à influência do peso, a do fumo e a da ingestão de álcool, a atuação das doenças psiquiátricas no câncer é muito pequena.
Foto destaque: Mulher olhando pela janela. Reprodução/Medinasa