Nesta segunda-feira (04), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a ampliação do prazo de validade das vacinas anti covid-19 da Pfizer para 24 meses se armazenadas de -90°C a -60°C.
A decisão
Em janeiro deste ano, a Anvisa já tinha autorizado a ampliação do prazo para as vacinas monovalentes para 18 meses. A medida se deu após novos dados de estudos de estabilidade realizados pela Pfizer apontarem não haver alteração nas especificações de qualidade da vacina no período adicional ao prazo anteriormente autorizado, de 12 meses para vacinas pediátricas e de 15 para vacinas de adulto. A ampliação abrangeu todas as vacinas autorizadas para uso em crianças a partir de 6 meses de idade, adolescentes e adultos.
Anvisa libera aumento de prazo de validade de vacina contra covid-19 (Foto: Reprodução/CNN)
Na decisão desta segunda-feira (04), a agência analisou novos dados que demonstraram que o benefício-risco é favorável para a alteração do prazo de validade, passando a ser 24 meses quando a conservação das vacinas for feita em temperaturas de -90°C a -60°C.
A decisão abrange as vacinas monovalente e ambivalente da Comirnaty em todas as idades autorizadas. A decisão foi apoiada e autorizada pela Agência Europeia de Medicamento Europeia (EMA, na sigla em inglês).
Em relação às vacinas disponíveis anteriormente à decisão ainda com o prazo de 18 meses, a nova ampliação exige que a Pfizer exija uma autorização especial de uso à Anvisa para aplicação da vacina.
Ampliação prévia
Em outubro do ano passado, a vacina Corminaty tinha recebido autorização para modificar o prazo de validade para 15 meses para o imunizante destinado a adultos. A medida era válida para vacinas de validade de 9 a 12 meses, que passaram a ter seis e três meses a mais de validade, respectivamente.
A versão pediátrica da vacina continuou com a validade de 12 meses até a decisão de janeiro de 2023, que aumentou o prazo de todas as vacinas para 18 meses.
Foto destaque: Anvisa anuncia liberação de aumento de prazo de validade de vacinas contra covid-19. Reprodução/REUTERS/Dado Ruvic