Aumenta número de adolescentes que não usam preservativo durante as relações sexuais

Felipe Yamauchi Por Felipe Yamauchi
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Segundo uma recente pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), caiu o número de jovens entre 13 e 15 anos que usam a camisinha quantos outros métodos de preservativos durante alguma relação sexual. A pesquisa feita entre 2009 e 2019, foi divulgada nesta quarta-feira (13).

Durante o levantamento dos dados, o número de adolescentes na faixa etária dos 13 até 15 anos, caiu de 72,5% para apenas 59% que disseram ter usado camisinha para a preservação durante a relação. Já os outros métodos que também protegem contra qualquer problema futuro, caíram de 79,6% em 2012 para 69,6% em 2019.

Mesmo com um pequeno aumento no número de entrevistados que já começaram a ter algum tipo de relação que antes eram 27,9%, atualmente são 28,5%, quanto menos preservativo eles usam, mais aumenta a preocupação para os especialistas.


Foto: Principais métodos contraceptivos/ Reprodução: WEDOCS


Transtornos causados pela falta do uso de preservativos

Segundo uma pesquisa feita Gentis Panel, cerca de 52% dos brasileiros raramente usam algum preservativo, 10% usam às vezes e 37% estão sempre se protegendo contra alguma doença sexualmente transmissível. As principais doenças são: Herpes Genital, HPV, Sífilis, Gonorreia, Clamídia, AIDS entre outros.

Os sintomas dessas infecções transmitidas pelo contato sexual desprotegido são: feridas, corrimento no órgão genital, dor pélvica, dificuldade e ardência quando se urina. Muitos dos sintomas aparecem no órgão genital, mas também podem aparecer em todo o corpo do infectado. Por isso que logo quando o primeiro desses sintomas for sentido, é recomendada uma visita ao médico, para que prontamente a infecção seja diagnosticada.

Para a prevenção de qualquer doença é recomendado o uso de camisinha (feminina e masculina) em qualquer tipo de relação sexual, o casal ter tomado alguma vacina que possa combater a Hepatite A, B e HPV durante a adolescência, fazer regularmente testes de prevenção para HIV e as mulheres tomarem também algum anticoncepcional, sempre que seja recomendado por um médico.

 

Foto Destaque: Camisinhas sendo distribuídas pela Prefeitura de São Paulo/ Reprodução: DMARÍLIA

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