Em 2020, no auge da pandemia do Covid-19, os Governos Estaduais, em conjunto com as prefeituras, já vinham apontando que a uso de máscaras de proteção facial configuravam medidas importantes e necessárias para evitar uma maior infecção do novo coronavírus. Com o avanço da doença, tais providencias começaram a ser tratadas como políticas públicas dos respectivos órgãos do poder, sendo como regras de recomendação ou obrigando a adoção deste recurso de prevenção.
No entanto, em março deste ano, no estado de São Paulo e posteriormente em outros estados do Brasil, o então governador João Doria decretou a flexibilização do uso de mascaras em lugares fechados. Por consequência, “uma em cada três pessoas não usam mascaras de proteção facial em nenhum local do país”, revela pesquisa realizada pelo Instituto FSB, que foi divulgada nesta segunda-feira (29).
Além disso, o levantamento feito pelo FSB afirma que, de abril a julho, o índice dos que deixaram de usar a proteção quase dobrou, saindo de 17% para 32%.
Ainda há aqueles que continuam se protegendo da Covid-19 e utilizando máscaras em lugares fechados, estes constituem o percentual de brasileiros que se manteve estável (de 53% para 52%) e o dos que usam a proteção tanto em locais fechados quanto abertos caiu de 29% para 16%.
A desobrigação do uso de proteções faciais decorre da alta cobertura vacinal e eficácia das mesmas contra o covid-19, e, da redução dos casos graves e óbitos causados pela doença. Diante desse cenário, as pessoas se sentem menos expostas e em risco e, portanto, começam a retornar ao ritmo normal anterior a pandemia.
Contudo, o presidente da CNI, Robson Braga de Andrade, alerta que: “(…) é importante que a população continue atenta aos índices de Covid-19 e, sempre que preciso, mantenha os cuidados necessários para evitar uma nova onda, por todos os seus impactos na sociedade”.
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