Em abril, cresceu 27,9% o número de testes positivos de Covid-19, superando o índice de março
Em uma pesquisa feita pela Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias(Abrafarma), foi revelado que durante as duas primeiras semanas de abril, o número de testes rápidos positivos para a infecção de Covid-19, foi de 11.904, ou seja, aproximadamente 9,31% dos atendimentos.
Em comparação com a última semana de março, a porcentagem era de 7,28% e foi a menor em quatro meses. Os números revelados são de farmácias e drogarias conveniadas à Abrafarma. Desde que esse atendimento foi criado, há dois anos, já foram feitos cerca de 16.996.924 testes rápidos. Entre eles 3.863.727 deram positivo.
Mesmo com um alto número de novos casos de infecção, em torno de 20.943, dado revelado pelo Ministério da Saúde nesta quarta-feira(27), os estados e municípios brasileiros começaram a flexibilizar muitas medidas restritivas. Até o atual Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, decretou o fim do estado de Emergência provocado pela pandemia aqui no Brasil.
Vale ressaltar que hoje à venda no Brasil, são dois tipos diferentes de testes: um é o RT-PCR e o outro é Teste Rápido de Antígeno. O primeiro precisa ser feito em um laboratório, pois a coleta será feita em amostras de secreção respiratória, e deverá ser feita por um profissional de saúde; com eficácia de 86%. Já o Teste Rápido, coleta por meio de swab nasal ou nasofaringe, uma amostra que pode conter o vírus ou não. É feita em farmácia ou outra unidade de saúde, e quem cole as amostras pode ser um funcionário do estabelecimento. Tem como eficácia cerca de 90%, segundo o Ministério da Saúde.
Em entrevista com a equipe da CNN BRASIL, o CEO da Abrafarma, Sérgio Barreto, avaliou com receio esta medida do governo. “As prescrições médicas digitais, a telemedicina e a entrega nas casas de produtos controlados são avanços no estímulo ao acesso e a adesão ao tratamento das doenças. Aguardamos novas regulamentações que preservem todas essas conquistas”.
Foto destaque:teste rápido covid-19/reprodução IstoÉ dinheiro
Fonte:Site CNN BRASIL /g1.globo-saude/gov.br