Benefícios da meditação ajudam a cometer menos erros

Andrea Loureiro Por Andrea Loureiro
2 min de leitura

Um estudo realizado na Michigan State University (MSU), indica que o hábito de meditar ajuda as pessoas a errar menos. A pesquisa publicada pelo Brain Sciences, contou com a participação de mais de duzentas pessoas que ainda não tinham praticado a meditação. 

A Meditação de Monitoramento Aberto, que é o objetivo da pesquisa, acontece quando as pessoas se concentram no que acontece na mente e no corpo e tem como foco, sensações, sentimentos e pensamentos. Diferente da meditação comum, que visa a respiração ou um objeto. 


Mulher meditando.(Foto: Reprodução/unsplash)


Através da realização de exercícios de 20 minutos, o estudo pôde avaliar, a forma que a Meditação de Monitoramento Aberto, afeta a maneira que as pessoas detectam e respondem a erros. 

Jeff Lin, coautor do estudo e doutorando em psicologia da MSU, cita o seguinte: ” O objetivo é sentar-se em silêncio e prestar muita atenção para onde a mente viaja, sem ficar muito preso no cenário”. 

A equipe chegou a esses resultados, medindo a atividade cerebral dos participantes, através da realização de eletroencefalografia ou EGG, enquanto os participantes meditavam e da realização de um teste computadorizado de distração.

“Como o EGG pode medir a atividade cerebral no nivel de milissegundos, conseguimos medidas precisas da medida neural logo após erros em comparação com as respostas corretas”, disse Lin. Foi observado que é um sinal neural que ocorre aproximadamente meio segundo após um erro, chamado de positividade do erro e está ligado ao reconhecimento da pessoa  de que fez alguma coisa errada. Alguma coisa foi aumentada naqueles que meditam ao realizar o teste. 

A conclusão do teste mostra o potencial da meditação sustentada, é o que acreditam os pesquisadores. ” Essas descobertas são uma forte demonstração do que apenas 20 minutos de meditação podem fazer para aumentar a capacidade do cérebro de detectar e prestar atenção aos erros” , é o que diz Jason Moser, coautor do estudo. 

Foto destaque: Buda.Reprodução/ unsplash 

 

 

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