O Brasil alcançou a marca de 703.964 mortes causadas pela COVID-19 desde o início da pandemia, em 2020, de acordo com os dados oficiais divulgados semanalmente pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O número de casos registrados desde então chegou a 37.671.420.
A última onda significativa de casos ocorreu em fevereiro de 2022, com uma semana que registrou 6.000 mortes em todo o país. Desde então, medidas de prevenção e vacinação têm sido adotadas para conter a propagação do vírus e reduzir o impacto na população.
O Brasil registra uma taxa de mortalidade de 3.389 mortes por milhão de habitantes. Entre os estados, o Rio de Janeiro apresenta o pior cenário, com 4.652 vítimas por milhão de habitantes. Por outro lado, o Maranhão representa o melhor cenário, com 1.628 mortes por milhão. Em uma perspectiva mundial, o Brasil ocupa a 17ª posição no ranking de mortes proporcionais, isso representa o número de mortes por milhão de habitantes, causadas pela COVID-19.
Subnotificação na China. Reprodução / YouTube
É importante ressaltar que a interpretação desses dados deve ser feita com cautela devido à possível subnotificação em alguns países. Nações como Índia, China, Rússia, Indonésia e a maioria dos países da África são conhecidos por subnotificar seus dados. Coincidentemente, nenhum desses países aparece na lista dos 20 países com mais mortes por milhão de habitantes.
No entanto, quando analisamos apenas o número total de mortos, o Brasil lidera a América Latina. No ranking específico dos países da América Latina, o Brasil aparece em segundo lugar em mortes proporcionais, ficando atrás apenas do Peru. Porém, considerando o número absoluto de mortes, o Brasil se posiciona como o país com maior quantidade de óbitos na região.
Diante desse cenário, a vigilância epidemiológica e a transparência na divulgação de dados são fundamentais para obter uma compreensão precisa do impacto da pandemia em diferentes países.
Foto Destaque: Covid-19. Reprodução / Flickr
