Foi divulgada nesta sexta-feira (23), análise realizada pelo Instituto Todos pela Saúde, com base em dados do do Ministério da Saúde, estudos apontaram que quase a metade dos municípios do Brasil egistraram durante a semana passada aumento da incidência do Covid-19.
O estudo revelou que , das capitais brasileiras, 14 apresentaram alta em internações, sendo elas: Aracaju, Belo Horizonte, Boa Vista, Brasília, Curitiba, Goiânia, Maceió, Manaus, Natal, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, São Luís e Teresina. Em relação aos estados brasileiros, 20 unidades Federativas e DF, apresentaram crescimento na tendência de novos casos.
Para obtenção dos resultados, o Intituto aferiu os dados 5.297 cidades que disponibiliaram os dados, dentre estas 2.552 tiveram mais de 100 casos da doença por 100 mil habitantes. De acordo com o Instituto a população está exposta ao contágio “Nesses municípios, vivem 47% da população brasileira, e seus moradores estão expostos a elevados níveis de transmissão viral”, destacou.
Atenção os sintomas, nem sempre é só uma gripe.
Painel diferença dos sintomas: Gripe, resfriado e Covid-19 (Reprodução/https://www.saude.df.gov.br/coronavirus)
Atingimos uma estabiidade no país? O diretor-presidente do Instituto Todos pela Saúde Jorge Kalil, destacou que a situação não é tão confortável assim, e se preocupa com aqueles que ainda não completaram o esquema vacinal. “A situação não é tão confortável assim. A doença está presente e o vírus continua circulando. A grande preocupação é com as pessoas que ainda não completaram o esquema vacinal com as quatro doses. Elas devem buscar a vacina o mais rápido possível. São essas pessoas que estão ficando mais graves quando infectadas”. Kalili destaca que no ano passado neste mesmo período o país teve um aumento significativo de casos variante Ômicrom devido as comemorações do Natal e ano novo.
De acordo com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) no país há uma tendência de aumento de internações, conforme os especialistas está ativo o sinal de alerta para as transmissões durante as festas de final de ano, acarretando em uma possível sobrecarga dos serviços de saúde. O Ministério da Saúde, indica medidas não farmacológicas para a prevenção do distanciamento social, higienização das mãos, uso de máscaras, limpeza e desinfeção de ambientes.
Foto destaque: Aplicação de vacina contra a Covid-19. Reprodução: Ministério da Saúde, Myke Sena/MS.