Câncer no pâncreas age de forma silenciosa, mas é possível identificar sintomas

Suelem Oliveira Por Suelem Oliveira
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O câncer de pâncreas é agressivo e com taxa de mortalidade muito alta, a justificava para isso é devido ao fato de a doença ser silenciosa e não apresentar sintomas na fase inicial, o que dificulta o diagnóstico precoce. Um dos sintomas que as pessoas pouco relacionam com a doença, mas é um sinal que deve ser observado é dores frequentes nas costas. Normalmente, a dor ocorre na região da lombar, a dor ocorre, pois o tumor pode comprimir os órgãos daquela região ao redor do pâncreas.

O médico cirurgião oncológico e líder do Centro de Referência em Tumores do Aparelho Digestivo Alto do A.C. Camargo, Felipe Coimbra, explica que quando uma pessoa apresenta uma dor assim, é comum que ela procure um ortopedista, que pede exames da coluna, assim como outros especialistas solicitam ultrassom do abdômen quando à dor abdominal. Mas segundo ele, estes exames, muita das vezes, não mostram outras alterações da coluna ou não exibem o pâncreas inteiro, o que consequentemente atrasa o diagnóstico.


Dores na lombar. (Foto: Reprodução/Instagram)


Mas o médico deixa claro que dor nas costas podem ter outras causas e o que o câncer no pâncreas não é a principal causa da dor. Para que fique mais claro, é importante identificar outros sintomas e procurar um profissional da saúde quando as dores persistirem. Além das dores nas costas, outros sinais comuns são, Icterícia (cor amarelada de pele e mucosas), urina escura e fezes de cor clara, dor no abdômen, emagrecimento sem causa aparente, náuseas, vômito ou indigestão, cansaço, perda de apetite e aparecimento repentino de diabetes.

O câncer de pâncreas ocorre quando as células do órgão apresentam mutações em seu DNA. Essas mutações informam às células que ela pode crescer de forma incontrolável e continuar vivendo mesmo após às células normais morrerem.

Os especialistas identificaram alguns fatores que podem aumentar as possibilidades de desenvolver a doença como cigarro, obesidade, diabetes tipo 2, pancreatite crônica, histórico familiar são alguns dos possíveis fatores de risco. Já os tratamentos são escolhidos conforme a extensão da doença, algumas das opções são cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou a combinação entre eles.

 

Foto Destaque: Imagem ilustrativa de um pâncreas. Reprodução/Instagram

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