Casos de Síndrome respiratória estão em queda de acordo com a Fiocruz

Julia Cabrero Por Julia Cabrero
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Após o ápice da pandemia, os sintomas que a infecção pela COVID-19 pode causar já são reconhecidos pela população. Eles variam entre uma Síndrome Gripal (SG), com sinais e sintomas leves como febre, tosse, congestão nasal e fadiga, entretanto, podem levar a uma Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). 

No Brasil, foi contabilizado cerca de 1.775.816 casos de Síndrome Respiratória por COVID-19, sendo que 32,2% dos casos evoluíram para óbito. Entre os 342.636 óbitos de Síndrome Respiratória por COVID-19 notificados em 2021, 59,5% apresentavam pelo menos uma comorbidade, podendo ser doenças cardíacas, doenças cerebrovasculares, hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus (DM).

Contudo, de acordo com um novo levantamento feito pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) nesta quinta-feira (15), os casos de Síndrome Respiratória estão em queda. Essa informação foi apurada pelo Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe até o dia 12 de setembro.


Profissional de saúde observando um Raio-X de Tórax (Foto: Reprodução/Portal Projeta)


A Fiocruz acrescentou, que os casos registrados atualmente não possuem associação com a COVID-19. Isso aconteceu porque o crescimento de casos de Síndrome Respiratória em crianças e adolescentes, iniciado na virada de julho para agosto, dá sinais de interrupção ou queda em diversos estados do país. Ou seja, sendo efeito de outros vírus respiratórios comuns ao ambiente escolar. 

Os dados sobre a queda são positivos mas não necessariamente estáveis. É preciso sempre estar levantando informações para não descuidar em relação a COVID-19.

“Não podemos afirmar categoricamente se vamos ter um final de ano tranquilo dessa vez, porque ainda estamos aprendendo com a Covid. Ela ainda não mostrou um padrão claro de sazonalidade. Por isso, é importante estarmos atentos, para podermos agir o mais rápido possível caso tenha novamente um aumento importante”, declarou o coordenador do Infogripe.

Além disso, mesmo os índices sendo positivos em maioria, algumas cidades apresentam crescimento de Síndrome Respiratória a longo prazo. São eles: Amapá, Ceará, Espírito Santo e Roraima. Já entre as capitais que apresentam sinal de crescimento são: Boa Vista (RR), Campo Grande (MS), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Salvador (BA) e Teresina (PI).

O restante está em queda progressiva e estabilidade. O intuito é fazer com que todas apresentem esses dados de forma unificada.

 

Foto Destaque: Reprodução/CNN Brasil

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