CFM é pressionado por Ministério da Saúde por conta de médicos antivacina

Matheus Martins Por Matheus Martins
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Após a pandemia, houve uma crescente no número de casos de movimentos antivacina pelo mundo e no Brasil não foi muito diferente. Casos esses que são recheados com inúmeras notícias falsas e muita desinformação sobre a população, e isso acaba atrapalhando a saúde num todo, pois as doenças erradicadas correm risco de retornar ou até pode acontecer um agravamento de outras. 

Em oposição a isso o Ministério da saúde tem cobrado o Conselho Federal de medicina a respeito desse movimento negacionista e enviou um documento solicitando ações de apoio na sensibilização sobretudo dos profissionais da área conhecidos por fomentar tal movimento.


Cobertura vacinal no Brasil vem em queda desde 2015. (Foto: reprodução/ Agência Brasil)


Neste documento o ministério reforça também as diretrizes do “Movimento Nacional pela Vacinação”, criado em fevereiro, e participam dele alguns artistas e influenciadores com o objetivo de frear as ações “antivax”. O ofício, assinado por Mauro Niskier, secretário-substituto da Vigilância em Saúde e Ambiente, destaca que o movimento contra as vacinas é uma das dez maiores ameaças à saúde global, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). 

O Conselho Nacional de Saúde, mesmo durante o governo anterior, conseguiu manter esse espaço como um bastião de luta contra o negacionismo e atuou decisivamente na mobilização que uniu o Congresso Nacional e o Judiciário para garantir que as vacinas chegassem ao país”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante posse do Conselho de Participação Social, reforçando a necessidade de a desinformação ser combatida nesta área, citando entidades que ajudam nesse trabalho. 

Em pesquisa realizada em outubro de 2022 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) o Brasil sofreu uma queda brusca da cobertura vacinal no país entrando no ranking de dez países com a menor cobertura vacinal do mundo. Além baixa taxa de vacinação infantil, queda de 93,1% para 71,49%. 

Foto Destaque: Vacina sendo aplicada em algum lugar do Brasil. (Foto: Reprodução/ Alex Ramos/ Prefeitura de Niterói)

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