Foi descoberto por pesquisadores dos Estados Unidos a existência de um novo vírus que já está circulando. Por enquanto ele está localizado em países da Ásia e Europa Oriental, contudo, pode infectar humanos e ser resistente às vacinas existentes. O estudo de análise foi publicado na revista PLoS Pathogen.
Esse vírus já está sob conhecimento de cientistas, eles o encontraram há dois anos em morcegos na Ásia. Entretanto, não foi considerado como ameaça aos humanos naquela época.
Porém, com o passar do tempo e depois de investigá-lo, o grupo de pesquisadores do professor Michael Letko da Washington State University, concluiu que existe uma possibilidade dele pular de uma espécie para outra, chegando aos humanos exatamente como ocorreu com a COVID-19.
O vírus chamado de Khhosta-2, é pertencente à família do COVID-19, mas ainda não existe nenhuma evidência de que tenha contaminado humanos. Contudo, pesquisadores demonstram preocupação por conta das consequências da pandemia que tivemos em 2020. Disseram ser necessário o mundo estar preparado para a fabricação de vacinas caso surjam vírus derivados da COVID-19, como é o exemplo desse.
Profissional de saúde aplicando a vacina contra o vírus da COVID-19 (Foto: Reprodução/Olhar Digital)
As consequências geradas pela pandemia do vírus da COVID-19 continuam muito presentes na vida da população e conter os danos ainda levará um tempo. É inegável observar o impacto sobre os sistemas de saúde, a desigualdade entre populações e grupos vulneráveis, o impacto no sistema financeiro, sem contar com a saúde mental das pessoas em tempos de confinamento e o medo pelo risco de morte. A vida está voltando ao normal devido à vacina e permanecer nesse caminho é o certo.
É preciso que todos os países estejam cientes de que outra crise dessa magnitude não pode acontecer. Autoridades e cientistas precisam trabalhar juntos para caso o Khhosta-2 venha ser um risco para a humanidade. A pandemia da COVID-19 foi extremamente séria, ao todo, de acordo com dados apresentados pelo governo desde 2020, acumulam-se mais de 685 mil mortes. Dessa forma, investir na ciência e confiar nos pesquisadores é sempre a melhor saída.
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