Comitê da OMS solicita que todos os países reconheçam as vacinas aprovadas pela organização

Wagner Edwards Por Wagner Edwards
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O comitê de emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou uma declaração na terça-feira (26), a qual solicita que todos os países reconheçam as vacinas aprovadas pela agência de saúde, pois a pandemia do novo Corona Vírus “está longe de ter acabado”.

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O encontro deste comitê ocorre uma vez a cada três meses a fim de debater acerca das questões de saúde da população mundial. Uma semana após o último encontro, sediado na semana passada, a filial veiculou hoje na imprensa uma declaração a qual indica que “embora tenhamos progredido graças a um uso maior das vacinas contra a Covid-19 e seus tratamentos, a análise da situação atual e dos modelos de previsão indicam que a pandemia está longe de ter acabado”.


Ilustração do Corona Vírus. (Foto: Reprodução/ABRO).


Ainda, o comitê afirma que foi decidido em “unanimidade que a pandemia constitui um fato extraordinário que continua prejudicando a saúde das populações de todo o mundo, apresenta um risco de propagação internacional e de perturbação do tráfego internacional e precisa de uma resposta internacional coordenada”.

Dentre as recomendações dadas aos governos, o grupo continua a defender a ineficácia de pedir o passaporte de vacina nas viagens internacionais porque a distribuição dos imunizantes é desigual ao redor do mundo. Ainda, solicita aos países que “reconheçam as vacinas que receberam a autorização de uso emergencial” pela OMS.

Atualmente, as vacinas aprovadas pela OMS são as da Moderna, Pfizer, Sinopharm, Sinovac, Johnson & Johnson e Astrazeneca. As formas de atuação dos imunizantes variam de acordo com o laboratório onde fora projetado, embora os principais métodos consistam em: utilizar o vetor viral geneticamente modificado, o RNA mensageiro, o vírus inativado, nanopartículas, DNA e até o vírus ativo atenuado.

A vacinação é a abordagem mais promissora para combater a pandemia do Covid-19, embora o uso da máscara em locais públicos e a higienização correta das mãos com água e sabão ainda sejam necessárias.

 

Foto de destaque: Cristine Rochol/PMPA.

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