Conheça os sinais de que você está vivendo em um relacionamento tóxico

Gabriel Gomes Por Gabriel Gomes
3 min de leitura

O narcisismo é um distúrbio sobre o qual a pessoa tem um senso inflado de auto-importância, de opinião muito elevada, necessidade de admiração, sentimento de superioridade e falta de empatia. A pessoa que é narcisista acaba gerando sofrimento para familiares, amigos e companheiros, e na visão da psicóloga Lala Fonseca, o relacionamento com uma pessoa narcisita pode ser prejudicial.

“A auto estima de quem se relaciona com esse indivíduo vai, aos poucos, sendo fragilizada. Como os narcisistas se sentem muito bons, melhores que outras pessoas, eles têm diversas justificativas de por que o seu ponto de vista está correto, há falta de empatia e jamais cogitam estar errados, o que faz com que muitos desses relacionamentos se tornem abusivos”, afirmou a especialista em terapia comportamental cognitiva.

Mas como saber se o seu parceiro é narcisita e você vive em um relacionamento tóxico? A Lala Fonseca explica:

Desprezo pelos seus sentimentos: “Os narcisistas são pessoas que descartam facilmente a opinião da outra pessoa. Assim, quando o cônjuge fala que se sente mal com algo que ele está falando, o narcisista não se culpa, apenas diz que o outro não deveria se sentir assim, ou que fala para o crescimento, fortalecimento”.

A culpa sempre é do companheiro: “Quem se relaciona com um narcisista está sempre errado, não vence em uma discussão. Se vence, é porque o narcisista disse: ‘mas isso acontece por que você é culpado disso’; ou ‘isso não tem importância’, menosprezando o sofrimento da outra pessoa”.

Imaturidade: “Um narcisista, quando se vê irritado, consegue passar dias sem interagir e conversar. Essa é uma ótima tática de manipulação, ele adota esse silêncio para ‘ensinar’ através do sofrimento”.

Mas para a psicóloga, existe tratamento. As pessoas saudáveis são capazes de refletir quando são questionadas, mas se tiver uma baixa autoestima, a insegurança pode ser grande.

“O narcisista apenas consegue fazer essa análise em tratamento e, mesmo assim, pelo desconforto, há possibilidade de abandonar a terapia”, completa a psicóloga.

Foto destaque: Homem se olhando para o espelho. Reprodução: Getty Images

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