Doença degenerativa rara mata aos 58 anos a promoter de eventos Alicinha Cavalcanti.

Miriam Rosa Por Miriam Rosa
4 min de leitura

Morreu na segunda-feira (2) Alicinha Cavalcanti considerada umas das promoters mais conhecida do Brasil, ela tinha 58 anos e sofria de doença degenerativa e síndrome neurológica rara e desde 2015, ela lutava contra a Esclorese Lateral e Amiotrófica (ELA) e contra a Afasia Progressiva Primária.

A primeira é uma doença degenarativa que provoca a destruição dos neuronios reponsaveis pelos movimentos dos musculos voluntarios, leavando a uma paralisia progressiva. já a segunda é uma sindrome neurológica rara que se relaciona a uma qudro degenerativo do cérebro.

 

Entenda mais o que é Afasia progressiva primária:

Ainda sem cura, a APP é uma doença demencial mais agressiva que o Alzheimer. Seus sintomas se manifestam inicialmente nas funções relacionadas à linguagem e à neurodegeneração.

“É uma doença que ainda não tem tratamento e não tem cura. A verdade é que nós ainda estamos entendendo a doença, e existem três subtipos de afasias progressivas primárias: Afasia Progressiva Primária Agramática (APPA), Afasia Progressiva Primária Semântica (APPS) e Afasia Progressiva Primária Logopênica (APPL).Todos esses subtipos da APP se manifestam com alterações de linguagem, seja na fala, alteração na comunicação e na verbalização”, explica Diogo Haddad, neurologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.

Contudo, é necessário atenção para não confundir afasia progressiva primária, que é uma doença, com a afasia em si, que é o nome dado a toda e qualquer alteração de linguagem e pode ser sintoma de outras doenças, como um AVC ou uma lesão neurológica.


Foto reprodução: o que é Afasia/créditos: accelerated-ideas.com 


 

Quais são os sintomas iniciais?

Os primeiros sintomas a serem identificados são as alterações na linguagem, que podem se manifestar tanto na hora em que uma pessoa vai escrever algo, como durante a leitura ou a fala.Contudo, é normal as pessoas se esquecerem de algumas palavras durante o dia.Agora, se nós estamos percebendo alterações que estão vindo progressivamente dentro da nossa funcionalidade, isso merece investigação, alerta.

 

Quais os tratamentos para APP?

 A doença ainda não foi completamente compreendida pela ciência e, por isso, ainda não há tratamento ou cura para a afasia progressiva primária.

“O que temos, em sua maior parte, é voltado à reabilitação. Existem estudos mostrando que a própria habilitação cognitiva e a reabilitação com fonoaudiologia especializada diminui o tempo de evolução da doença ao longo do tempo. O tratamento medicamentoso ainda é bastante controverso”, explica Haddad.


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Qual o tempo de evolução da doença?

 Segundo especialista,Quando se trata da APP, ao contrário do Alzheimer que leva até 20 anos de evolução, a progressão da doença tende a acontecer nos 10 primeiros anos, mas nós temos que ter cuidado ao afirmar isso como regra.há fatores comportamentais e fisiológicos que podem agravar e acelerar a evolução da doença, como a presença de outras comorbidades, tabagismo e o consumo de bebidas alcoólica

 

 

(Foto em destaque: Alicinha Cavalcanti morre por complicações da Afasia Progressiva Primária. Reprodução: olhardigital.com.br)

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