A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou, na última segunda-feira (26), que a partir do dia 8 de janeiro de 2023 não será necessário que viajantes ou pessoas que retornarem ao país passem pelo período de quarentena. O regimento havia sido protocolado em 2020, logo no início da pandemia de covid-19.
A doença também passa a ocupar uma nova classificação de acordo com o nível de atenção às doenças respiratórias. Antes, efeitos causados pelo coronavírus estavam na seção de infecção transmissível de nível A – junto de cólera e peste bubônica, agora, a covid será rebaixada como doença respiratória comum a nível B, de menor gravidade.
São válidas, porém, até o dia 7 de janeiro as normas que determinam oito dias de quarentena para quem chegar ao país. As pessoas que ao chegarem ao país permanecerão por cinco dias em instalações públicas sob supervisão do governo e mais três diárias sem poder sair de casa. Logo, no a partir do dia 8 estarão isentas deste processo. Devem realizar apenas um teste PCR 48 horas antes do embarque.
Governo chinês flexibiliza medidas contra covid e tem melhorias no setor econômico. Reprodução/Reuters.
A flexibilização também será aplicada nos vistos e passaportes que permitem a entrada de estrangeiros no país. Autoridades afirmam a redução da burocracia sobre as documentações de quem chega à China com objetivos de trabalhar, estudar ou atuar na área de negócios.
No início deste mês, as medidas de combate à disseminação do coronavírus já estavam mais contidas devido aos protestos contra a política de “Covid Zero” do governo chinês, chefiado por Xi Jinping.
De acordo com analistas, a flexibilização é sinônimo de melhorias voltadas para o cenário geopolítico, embora os casos da doença tenham demonstrado alta nos últimos dias. Pois em menos de um mês, a economia chinesa demonstrou avanço em todo o setor, o que vislumbra uma fase otimista para os negócios sob a perspectiva de economistas.
Foto Destaque: Chna flexibiliza medidas contra a covid. Reprodução/Xinhua.
