Entenda como a atividade física pode diminuir o risco de morte por Covid-19

Rafaela de Oliveira Por Rafaela de Oliveira
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Análise que retoma e compila em torno de 15 trabalhos pré-existentes é feita por pesquisadores para compor análise científica. A partir disso, foi comprovado que atividades físicas reduzem em 43% o risco de morte por coronavírus e em 36% o risco de hospitalização.

O estudo que comprova a informação foi publicado nesta terça-feira (24/08), gerando um maior conforto emocional para aqueles que possuem o hábito de se exercitar de maneira considerável. A prática regular de exercícios diminui os riscos de infecção de Covid e, consequentemente, do desenvolvimento de sintomas graves.

De acordo com as pesquisas, estima-se que sejam necessários, por semana, pelo menos 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade rigorosa. A prática produz um efeito positivo de proteção, por estimular o sistema imunológico e as respostas anti-inflamatórias do organismo. Desse modo, aqueles que estão infectados tendem a se recuperar de forma mais rápida do que os menos ativos fisicamente.

Ademais, o exercício também é importante por ajudar a melhorar os resultados daqueles com condições consideradas fatores de risco para Covid-19, como obesidade, diabetes e doenças cardíacas.


O exercício físico contribui diretamente para melhorar o sistema imunológico. (Foto: Reprodução/Getty Images)


O estudo publicado no British Journal of Sports Medicine esclarece que “uma atividade física regular está associada a um menor risco de infecção” ao coronavírus, assim como para um melhor prognóstico em questão de “hospitalizações, gravidade e mortalidade”.

Entretanto, os autores destacam a necessidade de cuidado para acatar o método de atividade física contra à infecção, pois a metodologia do estudo utilizado é relativa e varia muito. Além disso, disseram que não ficou claro como o exercício reduz esse risco. Há chances de ser uma combinação de fatores ambientais e metabólicos. 

“Nossas conclusões poderiam orientar os médicos e as autoridades sanitárias sobre o nível de atividade física para recomendar, em particular nos casos de alto risco de COVID”, concluem os autores do estudo. Assim, essas descobertas podem ajudar na formulação de políticas públicas e no desenvolvimento de diretrizes para diminuir o risco de Covid-19.

Foto Destaque: Se você fizer exercícios rotineiramente, suas chances de desenvolver Covid-19 de forma grave são menores. Reprodução/Fotolia

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