Nesta semana, a Secretaria de Saúde de Campinas reportou quatro mortes causadas pela febre maculosa. As pessoas que foram infectadas estavam na mesma festa, na Fazenda Santa Margarida, no dia 27 de maio. A doença é transmitida pela picada do carrapato-estrela (Amblyomma cajennense), ela é categorizada como rara de se acontecer.
O carrapato-estrela, principal transmissor, contamina o ser humano com a doença quando ele está infectado pela bactéria do gênero riquétsia. Essa espécie de carrapato está presente principalmente nas capivaras, maior hospedeiro, e também em animais que vivem próximos ao mato, como os bois, vacas, cavalos, gambás, entre outros. Porém, os animais domésticos também podem carregá-los se morarem próximos de regiões silvestres.
Quando o animal é picado pelo carrapato, eles ficam doentes, porém a contaminação não apresenta risco letal. No caso dos seres humanos, a doença pode ser mortal. Para ocorrer a transmissão da infecção, o carrapato precisa ficar fixado a pele por cerca de 4 horas.
Banner de explicação sobre a febre maculosa. (Foto: Reprodução/ Secretária de Saúde do Distrito Federal)
O paciente apresenta os sintomas da doença entre dois a 14 dias, após o contato. A doença apresenta os seguintes sintomas: febra alta, dor de cabeça intensa, dores no corpo, diarreia, náuseas, vômito, inchaço nas mãos e nas solas dos pés, e também ocorre o aparecimento de manchas avermelhas na pele (exantema).
Assim que a doença é diagnosticada nos animais ou em humanos, os pacientes são tratados com antibióticos. O tratamento é realizado por um período de 10 a 14 dias.
Para a prevenção da picada, ao ir a lugares com muita mata e com presença de animais que podem ser hospedeiros, é recomendado o uso de roupas claras e compridas. Além de evitar percorrer caminhos que possui grama e vegetação alta.
Caso o carrapato entre na pele ou se ele for encontrado no animal doméstico, a recomeção deve ocorrer com o uso de uma pinça, de maneira vertical.
Foto em destaque: carrapato. Reprodução/Pexels.