O primeiro mito a ser esclarecido é que quando há “água” no pulmão não estamos apenas nos referindo ao líquido por si só, muitas vezes ele vêm carregado de pus ou sangue, o que é o agravante da situação. Em segundo lugar, o líquido não entra no pulmão através das vias respiratórias, a causa é bem diferente disso como veremos a seguir.
Pneumonia
A pneumonia é o caso mais conhecido no geral. Nessas situações, o sistema de defesa do organismo desenvolve um líquido purulento para dentro dos alvéolos, isso gera uma inflamação nos mesmos que causa edemas ou vermelhidões.
Covid
A nova doença que surpreendeu o mundo também traz riscos para o pulmão. Quando a presença do vírus é instalada no órgão, também ocorrem edemas nos alvéolos e uma reação inflamatória.
Doenças Reumáticas
As doenças reumatológicas (ou apenas vasculite para alguns), consistem na inflamação dos vasos sanguíneos causado pela invasão de células do nosso sistema imunológico. Isso prejudica o fornecimento de sangue para os demais órgãos em casos como lúpus, artrite e reumatoide.
Afogamento
Durante o processo do afogamento, a água entra pelas vias respiratórias, mais precisamente na região da laringe, o que encharca os alvéolos. Quando isso acontece a glote é fechada, o que impede líquidos externos de entrarem no pulmão e consequentemente o ar também não consegue passar. Ou seja, com as vias fechadas, a única opção do nosso corpo é de aceitar e adquirir o líquido que nesse ponto já está cheio de sangue dos vasos do pulmão.
O afogamento proíbe o ar de entrar no pulmão (Reprodução/Dez Emergências)
Esses são apenas alguns exemplos detalhados, entretanto, exitem diversas outras causas, como: insuficiência cardíaca, renal ou hepática, tuberculose, câncer, exposição a toxinas etc.
A maioria dos casos tem como consequência o edema no pulmão, mas o tratamento primeiro será iniciado para curar a causa principal. Na presença de pus, é feita a drenagem completa da infecção. Se for renal, será a diálise, e por ai vai.
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