Recentemente, o apresentador Fausto Silva (Faustão) foi incluído na fila de transplates de órgãos, gerenciada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A ordem dessa fila é determinada por chegada, sendo o primeiro e principal passo a inclusão do paciente por parte dos profissionais médicos. Entenda mais sobre o funcionamento e os critérios de prioridade para a entrada e permanência na fila de transplante.
Sistema Único de Saúde (SUS). (Foto: reprodução/ Marcello Casal Jr./ Agência Brasil/ Carta Capital)
Como é o processo da fila
O primeiro passo, que se refere ao cadastramento do paciente na fila de transplante, deve ser feito pela equipe médica responsável pelo paciente. Após isso, a lista segue por ordem de chegada, com base na organização feita pela Secretaria Nacional de Trasnplantes do Ministério da Saúde, na qual os pacientes são identificados pelas necessidades de cada um.
Além disso, é importante pensar o tempo de isquemia do órgão, analisando o tempo que este fica fora do corpo humano. Isso vai determinar o veículo utilizado para transporte do órgão que será transplantado, seja um carro ou um avião, e para qual paciente em qual cidade vai, com os custos arcados principalemente pelo SUS. Entre os fatores de desempate estão a gravidade da doença em crianças, que são prioridades nos casos de doação.
Aumento da fila
O G1 procurou saber com o Ministério da Saúde sobre o tamanho atual da fila de transplantes no Brasil. Entretanto, não houve retorno. O Jornal Nacional mostrou que essa fila passou de 50 mil pessoas, valor este que não alcançava desde 1998. A maioria das solicitações são pela busca de um rim. A Associação Brasileira de Transplantes informou que a expectativa era aumentar a autorização para doações de órgãos, entretanto em 2022 teve 47% de recusas, visto que o normal gira em torno de 40%.
Foto destaque: A fila de transplante de órgãos passa de 50 mil. Reproduçao/G1