Enxaqueca: descubra os sintomas e métodos preventivos para crises

Nicolas Garrido Por Nicolas Garrido
3 min de leitura

A enxaqueca é uma condição neurológica crônica que pode desenvolver uma variedade de sintomas que vão além da dor de cabeça. A doença surge por via de uma conjuntura genética do paciente e, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), ela atinge aproximadamente 15% da população mundial, sendo mais de 1 bilhão de pessoas ao redor do mundo e 31 milhões apenas no Brasil. Ainda segundo a OMS, a enxaqueca é a segunda maior causa de incapacidade produtiva no mundo e, por sua de natureza genética e pluralidade de sintomas, sua compreensão se torna cada vez mais enigmática.

Sintomas


Os sintomas da enxaqueca não se limitam à dor de cabeça, podem evoluir para náuseas, aura, dificuldade de concentração e até vômitos (Foto: reprodução/Instituto de Medicina Avançada/amato.com.br)


O mais recorrente é que a enxaqueca se manifeste através de uma cefaléia – termo clínico para qualquer dor de cabeça – pulsante em uma ou mais áreas do cérebro que, de acordo com a Academia Brasileira de Neurologia (ABN), pode evoluir em intensidade em função de fatores como movimentação, luminosidade, barulho e intolerância a odores. A partir da dor de cabeça, a enxaqueca pode evoluir para outros sintomas como a aura – alterações temporárias na visão -, náuseas, vômitos, dificuldade de concentração, entre outros

Métodos de tratamento e prevenção

Por ser de cunho hereditário, é impossível combater a enxaqueca de maneira assertiva para erradicá-la no organismo, porém as frequências das crises podem diminuir com tratamento. Em primeiro lugar, é importante consultar um médico neurologista para entender as particularidades da enxaqueca para direcionar o tratamento para cada paciente. Além da medicação prescrita pelo especialista, em alguns casos, a depender do planejamento terapêutico, uma abordagem multidisciplinar pode ser mais eficiente, na qual  pode contar com profissionais da psiquiatria e fisioterapeutas.

O estilo de vida também é um componente vital para colaborar com a amenização dos casos. É recomendado que hábitos como tabagismo, uma má alimentação rotineira (evitar a ingestão de alimentos como chocolate, café e queijos), maus hábitos alimentares (no caso, ficar de jejum, que não se enquadraria no tópico anterior), distúrbios no sono, o consumo de bebidas alcoólicas e o sedentarismo sejam minimizados no estilo de vida dos pacientes para reduzir a incidência e o grau das crises de enxaqueca.

 

Foto destaque: Imagem ilustrativa de mulher com sintomas de enxaqueca. Reprodução/abneuro.org.br

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