As dores pulsantes sentidas em uma ou mais áreas da cabeça e o desconforto ocular podem apontar um quadro de enxaqueca. O problema também causa náuseas, vômitos e tonturas.
A enxaqueca é um tipo de dor de cabeça que não tem cura e, tem causas genéticas. As crises das doenças podem durar horas ou até mesmo dias, se o paciente não estiver com o tratamento adequado. O distúrbio é mais frequente vistos em mulheres e é comum se manifestar entre os adolescentes e jovens adultos.
Existem dois cenários da doença, a enxaqueca com aura e a sem aura. A com aura o paciente, no início das crises, apresenta sintomas visuais, como embasamento da visão, visualização de pontos ou manchas escuras e sensibilidade à luz, ele também pode apresentar dificuldade ao falar.
Vídeo informativo sobre a enxaqueca (Reprodução/YouTube/Hospital Sírio-Libanês)
A doença afeta a produtividade diária do ser humano. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a enxaqueca atinge 30 milhões de brasileiros e é a sexta doença mais incapacitante do mundo.
De acordo com Gabriel Kubota, neurologista e coordenador do Centro de Dor do Hospital das Clínicas e membro do grupo de cefaleias da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), estima-se que o Brasil perca por volta de R$ 67 bilhões em gastos, por conta da perda de produtividade relacionada à enxaqueca.
As principais causas que desencadeiam crises de enxaqueca são:
- Jejum;
- Insônia;
- Estresse;
- Ansiedade;
- Excesso de consumo de café; alimentos embutidos; bebidas alcoólicas, açúcar;
- Atividade física excessiva;
- Cigarros;
- Alterações hormonais;
- Período pré-menstrual;
- Cheiros fortes.
O diagnóstico clínico é feito pelos relatos do paciente e histórico familiar. O tratamento da doença é feito pela análise da gravidade da enxaqueca com analgésicos e triptanos. Nos últimos anos, o cirurgião plástico Bahman Guyuron desenvolveu uma cirurgia para melhorar o problema. Esse procedimento já foi realizado no Brasil pelo médico Paolo Rubez, especialista em cirurgia de enxaqueca pela Case Western University.
Foto Destaque: Mulher com mão na cabeça sinalizando dor. Reprodução/Pexels