Escarlatina: saiba os sintomas, causas e tratamento

Carlos Enriki Por Carlos Enriki
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A escarlatina, uma infeção contagiosa, é provocada pela bactéria Estreptococo do tipo A, a mesma que frequentemente está associada a problemas de garganta, como a amigdalite.

Existe uma faixa etária?

Ela não faz distinção quanto à faixa etária, mas é mais comum em crianças que frequentam a escola. Um sintoma característico da doença são as manchas vermelhas e ásperas que surgem na pele. O tratamento requer o uso de antibióticos específicos.

Em que época do ano ela aparece?

A escarlatina é uma visita indesejada que tende a se manifestar especialmente na primavera, afetando predominantemente crianças em idade escolar. É causada pela bactéria Estreptococo do tipo A, a mesma responsável por outras condições, como a amidalite, artrite, pneumonia, endocardite, impetigo e erisipela. É importante ressaltar que essa bactéria pode levar ao desenvolvimento da escarlatina.

Quando o Estreptococo do tipo A decide causar problemas, a escarlatina surge como uma das possíveis complicações. A transmissão ocorre, principalmente, por meio do contato direto com a saliva ou secreção nasal de pessoas doentes ou portadoras da bactéria, mesmo que não apresentem sintomas visíveis. É possível que o período de incubação da bactéria se estenda por até 10 dias, ou seja, os sintomas podem demorar a se manifestar após o contato.

Quais são os sintomas da escarlatina?

Os sintomas característicos da escarlatina englobam o aparecimento de manchas vermelhas, ásperas e inicialmente localizadas no tronco, que gradualmente se espalham por outras regiões do corpo. Além disso, a doença costuma ser acompanhada por calafrios e febre elevada nos primeiros dias, dor de garganta intensa, uma película esbranquiçada ou amarelada que se forma sobre a língua, bem como pequenas bolinhas. Outros sintomas incluem mal-estar, falta de apetite, aumento dos gânglios no pescoço, dores no corpo, dor abdominal, dor de cabeça, náuseas e vômitos.


Criança com termometro (Imagem Reprodução PixaBay)


Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da escarlatina, em sua maioria, é clínico, baseando-se na observação dos sintomas e no histórico médico do paciente. Contudo, em casos de dúvida, podem ser realizados testes laboratoriais, como o teste rápido de aglutinação de látex, que utiliza amostras de secreção coletadas da orofaringe do paciente para confirmar a presença da bactéria.

Como é feito o tratamento?

O tratamento da escarlatina envolve o uso de antibióticos específicos direcionados à bactéria causadora, principalmente da classe das penicilinas ou dos macrolídeos, em situações de alergia às penicilinas. Além disso, podem ser prescritos medicamentos para aliviar a dor e a febre.

Não é recomendável negligenciar a escarlatina, uma vez que a falta de tratamento adequado pode desencadear complicações sérias, como otite, meningite, pneumonia e febre reumática. Portanto, a intervenção médica precoce é fundamental.

Existe prevenção?

Ainda não existe vacina para a escarlatina, mas, segundo o infectologista André Ricardo Araújo da Silva, para ter uma prevenção, é recomendado realizar uma atividade fisica regular, uma boa hidratação e uma alimentação equilibrada.

 

Foto Destaque: Criança com Escarlatina/G1

 

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