Caracterizada por deterioração neuronal, com início gradual e progressão lenta, o Alzheimer reduz a capacidade intelectual, comprometendo as funções da memória, linguagem, emoção, personalidade e cognição, interferindo nas atividades profissionais, diárias e sociais do indivíduo. É o tipo mais comum de demência, atingindo mais da metade dos idosos. Sendo mais freqüente em mulheres do que em homens.
Foto:medico analisando exame da doença de Alzheimer Reprodução/ /freepik.com
A memória é a função congênita mais afetada, a pessoa pode apresentar incapacidade para aprender e evocar novas informações.
Os sintomas são causados pela morte de células cerebrais, onde a qualidade, em vez da quantidade de tecido cerebral presente, pode ser o fator mais importante na determinação da falha intelectual. Com a evolução da doença, o indivíduo perde a capacidade de autocuidar-se, de reconhecer pessoas e até sua própria imagem no espelho; a marcha vai ficando lenta e arrastada, o que aumenta o risco de quedas, chegando a incapacidade de andar e de comunicar-se.
O diagnostico e feito através de exames clínicos como: tomografia computadorizada e ressonância magnética, além de exames laboratoriais.
A progressão da doença é dividida em três estágios:
Leve apresenta mais alterações da memória recente e impossibilidade de nomear ou recordar nomes ou objetos, embora a pessoa perceba e os compreenda.
No estágio moderado surgem às dificuldades para o autocuidado e para as atividades básicas de via diária, desorientações e insegurança.
Nos casos graves, o indivíduo não tem mais memória e apresenta alterações causadas pela imobilidade.
O tratamento é paliativo e as medicações podem ser úteis no controle de agitações e perturbações comportamentais. Apesar de não ter cura, quando o Alzheimer é diagnosticado e tratado precocemente, pode ser freado com medicamentos.
A geriatra Celene Queiroz Pinheiro, presidente da Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAz) da regional São Paulo, relata que apesar da doença esta diretamente ligada à velhice, é possível tomar algumas atitudes ainda na juventude para evitar a doença e prolongar a qualidade de vida, de acordo com ela com medidas precoces pode se prevenir ate metade dos casos.
Segundo a especialista a prática regular de exercícios físico de baixa intensidade como caminhadas e yoga. Ajuda na interação social revertendo os primeiros sinais de perda congênita.
O controle de doenças crônicas como: diabetes e o colesterol, uma boa alimentação baseada em alimentos naturais e com nutrientes variados, como proteínas, verduras, carboidratos e fibras, são essenciais para combater demências.
Manter a caderneta de vacinação em dia combate doenças alva também ajuda a evitar demências.
Evitar o consumo de álcool e tabagismo, os usos dessas substâncias podem provocar a perda mais agressiva e rápida das funções cognitivas.
Estimular a mente com estudos, leituras e cursos diversos, estas praticas aumentam a reserva cognitiva e previnem a morte das células cerebrais.
Outras formas eficientes de prevenção do Alzheimer indicadas pela especialista são ter uma boa noite de sono e estar atento a perdas auditivas, pois quando não são tratadas, elas podem resultar na queda da cognição.
De acordo com a Associação Internacional de Alzheimer (ADI), o número de pessoas com a condição deve atingir 75 milhões em todo mundo em 2030. A presidente da ABRAz em São Paulo ressaltar a importância da prevenção e da divulgação de informações, tratamentos, diagnósticos e provocar a reflexão da sociedade sobre a doença degenerativa.
FOTO DESTAQUE: Médica analisando a doença alzhaimer REPRODUÇÃO/ Credito :Sirlcharlec/freepik.com.