Ao sentir dor, ou até mesmo contrair uma virose, os sintomas logo aparecem. Dentre os sintomas, pode estar a dor e outras condições, como febre, letargia e afins. No entanto, especialistas buscam explicar o por que quando o ser humano está nessas condições, sente mais na parte da noite do que de dia.
A ciência busca entender de que forma isso acontece e quais seus impactos. A dor não é um fenômeno desconhecido para ninguém, no entanto, na tentativa de definir o que é a dor, o assunto começa a se complicar.
A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, sigla em inglês) definiu em 2020 defini-la como “uma experiência sensorial e emocional desagradável, associada ou similar à uma lesão real ou potencial dos tecidos”.
Definitivamente, a dor nem sempre está relacionada diretamente à quantidade de estímulos dolorosos que o corpo recebe, já que ela pode ser percebida na sua ausência. Um exemplo extremo desse fato, é o fenômeno do membro fantasma. Nessa síndrome as pessoas cujo cérebro produz uma dor muito real em uma parte do corpo que foi
A explicação da dor aumentar na parte da noite, tem relação com os sistemas de processamento do nosso cérebro e com a ciência da percepção.
Dores em determinados pontos no corpo humano. (Foto: Reprodução/Rede VIK)
Perto dos anos 1960, o psicólogo Ronald Melzack e o neurocientista Patrick Wall relataram sua teoria das comportas da dor. De acordo com a pesquisa, existe na medula espinhal uma comporta que permite ou não a passagem dos estímulos dolorosos para o cérebro. Além disso, também podem estar relacionadas aos níveis críticos de hormônios que temos durante o dia, como o cortisol, relacionado ao sistema imunológico e às inflamações, e a melatonina.
A dor tem como finalidade avisar que algo não está bem. É um mecanismo de sobrevivência do corpo que ajuda a manter o corpo a salvo de perigos que podem ameaçar a integridade física, por isso, funciona como uma espécie de alerta.
Foto Destaque: Pontos de dor no corpo humano. Reprodução/Ondas de Choque
