É comum para várias pessoas dar aquele cochilo no sofá à noite, após um longo dia, e mais comum ainda elas acordarem para ir para a cama e o sono simplesmente se esvair quando deitam. De acordo com especialistas, a explicação para isso pode ser mais simples do que parece, estando ligada ao funcionamento biológico de nosso corpo em relação ao sono.
Pesquisas sobre o sono
Os pesquisadoras da Universidade Central de Queensland, na Austrália, Madeline Sprajcer e Sally Ferguson comentaram que a “Pressão do Sono”, como é chamada pelos estudiosos, é a sua própria vontade de cair no sono proporcional ao tempo que você está acordado, e é um dos motivos pelo qual às vezes caímos no sono longe de nossa cama. O ambiente também é importante para essa soma, especialmente quando é aconchegante, como um sofá quente em local com pouca luz, além do próprio relógio biológico que nos indica que deveríamos estar dormindo à noite.
As fases do sono e o tempo decorrente nelas. (Foto: reprodução/Vigilantes do Sono)
Perda de sono
O motivo pela perda de sono é que, após acordar, a pressão de sono passa a ser bem menor, já que o indivíduo já dormiu e acabou de acordar. As horas acordado passam a ser menos sentidas, e o corpo interpreta como se fosse a hora de acordar em si, mesmo que se tenha dormido por apenas uma hora. O tempo de sono, aliás, também influencia o quão fácil é dormir novamente: dormir por uma hora e acordar torna mais difícil dormir novamente do que cochilar por apenas quinze minutos. Isso porque o ciclo do sono dura cerca de 90 minutos, e cada vez que você chega mais perto do sono profundo, mais difícil é acordar, e quanto mais próximo do sono leve, mais difícil é dormir de novo.
De acordo com as especialistas, para ter um sono saudável e rápido, é preciso de um ambiente silencioso, escuro, e confortável, além de não mudar muito sua própria rotina de sono. Além disso, é recomendado que o indivíduo faça atividades, desligue aparelhos eletrônicos, tenha uma boa alimentação, entre outros.
Foto destaque: mulher cochilando em sofá. Reprodução/Freepik