O estudo publicado pelo Canadian Journal of Cardiology mostrou que a “caminhada nórdica” é eficaz para pacientes com doenças coronárias, que está ligada ao comprometimento do fluxo sanguíneo através de artérias coronárias.
Em países desenvolvidos, a doença coronária é a principal causa de morte, de ambos os sexos, chegando a um terço de todos os óbitos registrados.
Na pesquisa realizada no Canadá, 130 voluntários com doença coronária foram submetidos ao treino de 12 semanas. Uma parte com o treino HIIT, outro com treinamento de exercícios físicos moderados e o último fez os movimentos da caminhada nórdica.
No resultado, 19% que fizeram a caminhada nórdica aparesentaram melhores resultados, seguidos de 13% do HIIT e 12% dos treinos moderados.
A caminhada nórdica, no Brasil, é muito praticada no Rio Grande do Sul e interiores (Foto: Reprodução/Tim News)
A caminhada nórdica pode ser realizada em diferentes níveis de dificuldade, com surgimento na Finlândia, é uma prática que está crescendo muito na região sul do Brasil. Segundo a Associação de Caminhada Nórdica dos Estados Unidos, a atividade usa de 80% a 90% dos músculos quando é feita corretamente, já as caminhadas e corridas normais ativam cerca de 40%. Em outro estudo apontava que a caminhada nórdica aumentava 20% na queima de calorias em comparação com as caminhadas tradicionais.
O treino HIIT é de alta frequência cardio-respiratória, e para começar esse treino, você precisa fazer exames médicos para saber detalhes da sua saúde cardíaca e respiratória. Em apenas quatro minutos, com 8 ciclos de 20 segundos, a frequência cardíaca tem que chegar entre 80% a 95% de frequência cardíaca de uma pessoa. O Hiit não precisa de equipamentos que normalmente são encontrados em academias, ele pode ser praticado no ar livre como agachamentos, polichinelos, sprint, corrida no lugar etc.
Os resultados sobre a caminhada nórdica animam os pesquisadores que buscam saber mais sobre os benefícios da caminhada: fortalecimento dos membros superiores e inferiores e a melhoria dos indicadores cardiovasculares.
Foto destaque: Pacientes fazendo a caminhada nórdica. Reprodução/UFRGS