Estudo afirma: Tipo sanguíneo pode aumentar os riscos de um AVC

Suelem Oliveira Por Suelem Oliveira
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Pessoas com o tipo sanguíneo tipo A possuem maior risco de sofrer um derrame comparado aos outros tipos sanguíneos, conforme aponta estudo. Uma pesquisa realizada pela Universidade de Marylando, nos Estados Unidos, concluiu que, pessoas do tipo sanguíneo A tem maiores possibilidades de sofrer um Acidente Vascular Cerebral (AVC) antes de completar 60 anos comparado aos outros tipos sanguíneos.

A pesquisa foi publicada no final de agosto pela Revista Neurology. Para a realização do estudo foram necessários analisar 48 dados de estudo genéticos anteriores e informações de 16 mil voluntários que em algum momento da vida sofreram o derrame e outras 600 mil pessoas saudáveis.

Os tipos sanguíneos são divididos em A, B, AB e O e dentro desses grupos há variações decorrentes das mutações de genes que são responsáveis pela definição do tipo sanguíneo. Os pesquisadores já haviam descoberto dois locais no genoma que estão associados ao risco de AVC e um desses locais corresponde com a região em que os genes definem o tipo sanguíneo.


Pessoa com dores de cabeça. (Foto: Reprodução/Instagram)


Na análise dos dados os cientistas obtiveram as seguintes respostas, pessoas com o tipo sanguíneo A foi observado que tinham 16% a mais de chances de sofrer um derrame antes dos 60 anos, enquanto o tipo B apareceu logo com 11% de chance de risco, já o tipo sanguíneo O, o risco foi bastante satisfatório para as pessoas que possuem esse grupo sanguíneo o resultado foi de 12% a menos comparado aos outros.

Apesar de possuir um embasamento, a pesquisa ainda é muito pequena e os cientistas ainda não identificaram o que faz aumentar ou diminuir os riscos em relação ao tipo sanguíneo. Mas o principal autor da pesquisa, o neurologista Steven Kittner, salienta que o risco que as pessoas do tipo sanguíneo A possuem é pequeno, não sendo necessário uma tiragem extra.

E finaliza dizendo que: “Nós claramente precisamos de mais estudos de acompanhamento para esclarecer os mecanismos do aumento do risco de acidente vascular cerebral”, concluiu o neurologista.

 

Foto Destaque: Pessoa sentindo desconforto na região da cabeça. Reprodução/Instagram

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