Existem vários tipos de colesterol, os conheça e entenda como faz bem a saúde

Caio Dutra Por Caio Dutra
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O colesterol tem apenas uma composição, o que muda entre eles é apenas o meio de transporte, ou seja, a lipoproteína (partícula) a qual está ligado, segundo o Ministério da Saúde. Ela tem a possibilidade de ser de alta ou baixa densidade, dependendo da composição, com algumas funções diferentes.


Médico examinando um paciente idoso. (Foto: Reprodução/Saúde Novartis)


Colesterol LDL: Importantíssimo para o bom funcionamento do nosso corpo dentro dos valores desejados, já que contribui para a formação de hormônios, vitamina D e bile. Porém, quando em excesso pode-se acumular dentro dos vasos sanguíneos e formar placas de gordura que restringem a passagem do sangue nos vasos e aumenta o risco de infarto e AVC, e também é conhecido como colesterol mau ou ruim.

A maior consequência do excesso de colesterol LDL e obstrução das artérias, é o aumento dos riscos das doenças cardiovasculares, como, por exemplo: AVC e infarto do miocárdio.

Colesterol HDL: É o famoso colesterol bom, essencial para o funcionamento do corpo, atuando no processo de eliminação de gorduras do nosso organismo, auxiliando nas doenças do coração. No entanto, é bom que os níveis de colesterol tanto masculino quanto feminino estejam acima de 40mg/dL e que os níveis de LDL, que é o famoso colesterol ruim, seja menor que 130 mg/dL.

O colesterol tem algumas funções importantes no organismo humano, mesmo sendo conhecido como algo ruim. É essencial para a produção de alguns hormônios e vitaminas e faz parte da forma estrutural das células do organismo. O colesterol forma ácidos biliares, que são substâncias que agem na digestão.

O colesterol se torna um problema quando se tem o excesso da partícula LDL-colesterol, é conhecida como colesterol ruim, do tipo de gordura ingerida e no corpo.

O alto índice de colesterol pode estar ligado ao seu estilo de vida, obesidade, sedentarismo, má alimentação e tabagismo. Porém, podem também estar associados a questões genéticas, que é conhecido como hipercolesterolemia familiar (HF).

Hábitos saudáveis como: boa alimentação e atividades físicas podem ajudar no controle do colesterol.

Mesmo com o avanço da medicina nessa área, o controle do tratamento ainda é feito com medicamentos.

Na maior parte dos casos o paciente toma medicamentos como: as estatinas, que inibem a enzima HMG-CoA redutase (enzimas que tem no fígado responsáveis pela produção de colesterol).

Existe um tratamento realizado com o uso de injeção com anticorpo monoclonal, porém ainda não é oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Elas podem reduzir em até 60% o alto nível de colesterol. Em alguns casos mais graves é necessário a intervenção cirúrgica pouco invasiva.

4 em cada 10 brasileiros têm colesterol alto, segundo Ministério da Saúde. “O colesterol ruim é aquele que está associado ao aumento do risco de problemas do coração nos infartos e derrames. O colesterol bom é aquele que teoricamente protege nosso organismo contra isso”, diz Raul Dias dos Santos Filho, diretor da Unidade Clínica de Lípides do Incor.

De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia carrega a hipercolesterolemia familiar (HF) carrega 10 milhões de pessoas mundialmente e 300 mil pessoas no Brasil.

“Um hábito alimentar com consumo alto de carnes vermelhas, gorduras saturadas e alimentos ultra processados, aliado ao baixo consumo de frutas e de hortaliças, favorece a hipercolesterolemia e aumenta o risco das doenças cardiovasculares”, explica a pesquisadora Ana Luisa Souza de Paiva Moura, da coordenação-geral de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.

“Se o padrão alimentar for equilibrado, a pessoa pode ter uma vida saudável e manter o colesterol em concentrações adequadas”, completa.

A especialista alerta que o problema não está limitado a apenas uma faixa etária. “Pessoas de qualquer idade, até mesmo crianças, podem ter colesterol alto. Isso pode se dar por questões genéticas, mas em grande parte está ligado à inatividade física e à má alimentação”, afirma a especialista. 

Foto Destaque: Médico medindo pressão arterial. Reprodução/TV Jornal

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