As gigantes da indústria farmacêutica que criaram e comercializaram as vacinas de combate ao Coronavírus já se empenham em modificar seus insumos e adequá-los às características genéticas da nova cepa descoberta, a Ômicron, a fim de controlá-la. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, em língua inglesa) veiculou na mídia na terça-feira de ontem (30) que já tem um planejamento para apressar a adaptação dos imunizantes à nova variante, processo o qual levará cerca de três a quatro meses para ser colocado em prática.
Ainda que não se tenha nenhuma confirmação da eficácia das vacinas atuais contra a nova linhagem do Covid-19, as farmacêuticas já deram início a esse processo de modificação dos insumos a fim de torná-los mais potentes caso seja necessário no futuro.
Até então, há mais especulações que conclusões a respeito de como a cepa viral de fato se comporta. Mesmo as suposições de que tenha maior capacidade de contágio ainda não foram confirmadas. Ou sequer a possibilidade de ser mais grave ou capaz de superar a eficácia das vacinas vigentes. Contudo, a quantidade superior de mutações que a Ômicron possui influencia os especialistas da área da saúde a crer que o sistema imunológico terá mais trabalho para identificar e abater essa nova versão do vírus que as demais até então.
Ilustração demonstra as mutações das cepas Delta e Ômicron do Covid-19. (Foto: Reprodução/Hospital Bambino Gesù de Roma).
De acordo com essa suposição, os imunizantes perderiam certa efetividade: principalmente ao reduzir os índices de contaminação, como ocorreu com a cepa viral Delta. Nisso, torna-se incerto, também, saber se a redução da eficácia comprometeria a proteção contra a ação mais agressiva da doença e a morte.
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“O prognóstico sempre será mais favorável para as pessoas vacinadas do que para as não vacinadas, as primeiras têm maiores probabilidades de conseguir se defender”, indicou o presidente da Associação Nacional de Enfermagem e Vacinas da Espanha, José Antonio Forcada.
Foto de destaque: Reprodução/Dado Ruvic