Gripe aviária ainda não é uma ameaça a humanos porém especialistas fazem alerta

Caio Dutra Por Caio Dutra
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A gripe aviária tem infectado um número muito alto de aves e mamíferos nos Estados Unidos e os profissionais da ciência tem acompanhado de perto.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, falou na última semana que os riscos para nós seres humanos ainda é baixo, porém acrescentou que: “não podemos presumir que isso continuará sendo o caso.”


Especialistas fazendo a prevenção contra a gripe aviária. (Foto: Reprodução/SZS Comunicação)


Da mesma forma que acontece com o coronavírus que se confia ter começado nos animais antes de chegar nos humanos, alguns dos vírus de animais podem sofrer algumas mutações, pular algumas espécies deixando os humanos doentes e rapidamente se espalhar no mundo.

Apesar da gripe aviária ser altamente patogênica ela não é a COVID-19. Os especialistas estão garantindo ao público que, com algumas exceções o vírus não chegou a nos humanos em alta escala para desencadear um surto.

A gripe aviária é um vírus influenza tipo A que veio no princípio em aves. A versão que tem causado problemas nas Américas e na Europa tem o nome de H5N1. Existem diversos subtipos, e os vírus que estão conectados a gripe aviária H5N1 que estão em circulação no momento, são geneticamente diferentes das versões mais antigas do vírus.

“Vimos uma espécie de tataravô do vírus no final dos anos 1990 no sudeste da Ásia e temos acompanhado sua evolução e mudança desde então”, falou Richard Webby, pesquisador de doenças infecciosas do St. Jude Children’s Ressearch Hospital no Tenessee.

Ocorreram poucos casos da gripe aviária em seres humanas desde dezembro de 2021, e em nenhum dos casos a transmissão foi de humano para humano, diz o CDC.

As ameaças para pessoas são baixas, o CDC sugere que evitemos o contato direto com aves selvagens, mortas ou vivas.

Webby fala que se for preciso remover um pássaro morto, que se use luvas e máscara. Sempre lavando as mãos após ter o contato com o bicho.

“As chances não são zero de você pegar, e qualquer coisa que você possa fazer para reduzir ainda mais esse risco é uma coisa boa”, comentou Webby. “Mas você provavelmente realmente tem que trabalhar duro para ser infectado com esse vírus.”

Foto Destaque: Especialistas no controle sobre a gripe aviária. Reprodução/Dinheiro Rural

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