Há 36 variantes do coronavírus circulando em São Paulo, segundo o Butantan

Kimberly Ferraz Por Kimberly Ferraz
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O Instituto Butantan divulgou que há 36 variantes do coronavírus em circulação no Estado de São Paulo, visto que três delas foram identificadas pela primeira vez e outras quatro são novas linhagens da variante Delta, segundo informações apresentadas na última segunda-feira (30), pelo Boletim Epidemiológico da Rede de Alerta das Variantes. 

Mesmo com os casos de Covid-19 diminuindo no Estado, a diretora do Centro de Desenvolvimento Científico do Butantan, Sandra Vessoni alerta que a variante Gama ainda é a mais incidente em São Paulo, correspondendo a 85,34% dos casos, seguida pela Delta, com 3,68%. A variante Delta vem se espalhando com rapidez no estado, e já foi identificada em 13 das 17 divisões regionais de saúde. A porcentagem de infecções fica assim: 61,54% na Baixada Santista; 56,41% em São João de Boa Vista; e 43,31% na Grande São Paulo. Enquanto isso a incidência da variante Gama, a mais comum no Brasil, tem diminuído.

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Reprodução/ Agência Brasil


 

Novas variantes 

Entre as variantes identificadas de forma inédita, estão a B.1.1621.1, também conhecida como Copa América (com um caso identificado), a B.1.540 (com cinco casos); e a AY.3 (com três casos). O aparecimento de novas multações preocupa especialistas por conta da alta taxa de contágio de algumas cepas, como a Delta que foi responsável pelo aumento de casos no Reino Unido.

A imunização

O Ministério da Saúde recebeu mais de 12 milhões de doses de vacinas contra o Covid-19, de dois laboratórios, que serão repassadas para estados e municípios imunizarem a populção.

Na segunda-feira (30), Instituto Butantan liberou um lote de 10 milhões de doses da CoronaVac, desenvolvida em parceria com o laboratório chinês Sinovac. Essa foi a maior entrega do instituto ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). E desembarcaram no domingo (29), no Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), em dois voos vindos dos Estados Unidos; um carregamento com 2,1 milhões de doses da vacina da Pfizer.

Terceira dose 

O Ministério da Saúde retirou a CoronaVac do rol das vacinas a serem usadas para a terceira dose de idosos acima de 70 anos vacinados há 6 meses e imunossuprimidos (como transplantados ou em quimioterapia contra câncer) após 28 dias da segunda dose, a partir do dia 15 de setembro. Com a exclusão da vacina do Butantan, a OMS deu preferencia a uma dose da Pfizer ou, de maneira alternativa, com a vacina de vetor viral Janssen ou AstraZeneca.


Foto destaque: G1-Globo

 

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