Holanda inicia novo lockdown para conter avanço da variante Ômicron

Wagner Edwards Por Wagner Edwards
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A Holanda iniciou um novo lockdown no dia de ontem (19) a fim de conter o avanço da variante Ômicron no país. A determinação foi anunciada um dia antes, no sábado (18), pelo então primeiro-ministro, Mark Rutte, e deve durar até 14 de janeiro de 2022.

O primeiro-ministro em entrevista à jornalistas elencou as principais medidas para o controle da infecção, revelando que quaisquer serviços não essenciais (como lojas, bares, cinemas, restaurantes e museus) devem manter as portas fechadas pelas próximas quatro semanas. Instituições de ensino, como escolas e universidades, voltarão a funcionar no dia 9 de janeiro, cinco dias antes da data preliminar de término do lockdown. Estabelecimentos essenciais como supermercado, farmácia e postos de gasolina permanecerão operantes, mas somente se os donos mantiverem controle da circulação de clientes e seguirem as normais sanitárias estabelecidas pelo país.


Fotografia da cidade Amsterdã, capital da Holanda (Foto: Reprodução/Azhar J.)


Além dos comércios, as restrições também se ampliam para o número de visitantes que os holandeses poderão receber em casa: até duas pessoas por dia, com exceção dos feriados de Natal e Ano Novo.

O anúncio do lockdown veio em meio a nova onda de contaminações por Covid-19 no país, que rendeu números recordes de hospitalizações. No final do mês de novembro, os hospitais da província atingiram a ocupação máxima e precisaram transferir pacientes já internados pela doença para a Alemanha. Com a rápida progressão da nova cepa viral, é estimado que o cenário se agrave ainda mais.

“Temos que intervir para prevenir o pior”, disse Rutte.

Vale lembrar que o primeiro caso de infecção pela nova variante foi descoberto na Holanda dias antes da África do Sul informar à OMS sobre a existência da mesma. A previsão é que assim como a Holanda, as demais regiões europeias terão a Ômicron como variante central do coronavírus até o final de 2021. O avanço da infecção obrigou outros países europeus a instaurarem critérios para conter o aumento dos casos.

A Dinamarca, por exemplo, já estabeleceu o fechamento dos comércios não essenciais. A Irlanda restringiu a circulação de pessoas em eventos abertos e fechados de bares. Na França, a tradicional queima de fogos de artifício em Paris, na virada do ano, foi cancelada.

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Além das restrições, a vacinação também ganhou destaque como uma das medidas de combate à Ômicron: o Reino Unido pretende montar postos de vacina em catedrais, estádios de futebol e em shoppings centers; a França diminuiu o intervalo de aplicação da terceira dose para quatro meses e deve começar a imunizar as crianças a partir desta quarta-feira (22).

 

Foto de destaque: Reprodução/The Scientist.

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