Infecção erisipela na pele deve ser tratada por antibióticos específicos

Isadora Alves Por Isadora Alves
2 min de leitura

A erisipela é nada mais do que um problema infeccioso que prejudica a pele e os tecidos superficiais da pele tanto a derme como a epiderme. 

Apesar de algumas discussões a erisipela se difere da celulite de forma sutil, sua diferença é que ela vai se instalar na parte mais profunda da pele, alcançando até a gordura subcutânea, aquela que vem logo abaixo da pele.

Por essa razão, para muitos não é possível diferenciar a erisipela da celulite, por ambas serem infecções bacterianas.

A celulite tem um incômodo estético. O consenso dos especialistas preferem se referir à doença como complexo de erisipela-celulite.

Os sintomas principais da erisipela incluem:

• Mal-estar; 

• Febre;

• Calafrios; 

• Ínguas;

• Inchaço;

• Coceira; 

• Queimação;

• Manchas vermelhas;

• Calor;

• Dor;

• Bolhas;

• Vesículas.


Foto: CanvaFoto: Canva/Reprodução


Com base em uma pesquisa feita pelo portal Viva Bem da UOL, o dermatologista Egon Daxbacher, coordenador do Departamento de Doenças Infecciosas e Parasitárias da SBD, contou que o objetivo do tratamento da erisipela é combater a infecção e, por isso, que esses profissionais usam do recurso de antibióticos por via oral ou venosa (em casos mais graves). 

“A escolha do fármaco varia e depende se o paciente tem ou não doenças associadas, ou se já tomou antibióticos recentemente”, comentou Egon.

No caso do tratamento em casa é somente recomendado em situações em que a erisipela não causar ferimentos na pele. Já ao notar o aparecimento de bolhas e/ou feridas deve ser procurado um especialista.

O problema na pele aparece de diversas formas apesar da raridade. Ela vem por meio de sintomas de pneumonia, meningite, e aparição das bolhas, entre outros similares.

“A mais temida delas, porém, é a sepse que, embora também seja rara, pode aparecer entre pacientes mais graves e em organismos mais debilitados”, concluiu a dermatologista Ana Lúcia França da Costa, professora da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

 

Foto: Canva/Reprodução

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